O presidente da Associação dos Militares do Estado do Acre (AME-AC) Kalyl Moraes de Aquino disse que o pagamento do adicional de titularidade contemplará 2.600 militares e bombeiros, inclusive o pessoal inativo. A bonificação não impactará nas contas do governo do estado, pois terá um custo de apenas R$ 5 milhões.
Aponta que a medida beneficiará cerca de 90% dos militares e bombeiros que ao longo da carreira na caserna investiram na sua capacitação profissional e formação superior, mas lamentavelmente recebem apenas R$130,00 a título de remuneração. “Os militares é a única categoria que não recebe os 20% de titularidade”, desabafou.
Kalyl destacou que o governo sinalizou que pretende buscar resolver o problema, somente não estabeleceu o prazo que pretende equacionar o impasse. Apenas afirmou aos representantes da AME-AC que participou da reunião da semana passada no Palácio Rio Branco, que possui encaminhamento a ser feito e que, tão logo haja viabilidade, cumprirá com este compromisso com os militares e bombeiros. “Porém, ressaltamos que é necessário algo concreto da parte do governo, para que possamos comunicar a nossa categoria”, ponderou.
O presidente da AME-AC apontou que a categoria entende a situação do estado, mas esperam que os representantes da entidade avancem na mesa de negociação em muitos pontos que trarão benefício à ambas as partes (governo e militares). “Esperamos que haja bom senso e disposição de receber e atender nossas demandas, pois estas são justas e se fazem necessárias para que haja a devida valoração e reconhecimento do trabalho dos militares neste governo e diante de toda essa situação que vivemos”, declarou o sindicalista.
Vagas residuais – Durante a solenidade do aniversário de Cruzeiro do Sul, o governador Gladson Cameli declarou que convocará alguns aprovados do cadastro de reserva da Polícia Militar do Estado do Acre (PMACRE) para o preenchimento das vagas residuais. Não deu detalhes do quantitativo que deve ingressar na corporação para começar a fazer o curso de praça, pois por força da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) o governo está impedido de realizar novas contratações de servidores efetivos.
O cadastro de reserva é estimado em torno de 510 aprovados no último concurso na gestão do então governador Tião Viana. Assim que o governador Gladson Cameli assumiu o Palácio Rio Branco convocou um contingente de 250 homens que tinham obtido o melhor desempenho no certame que foram incorporados à caserna no começo deste ano.
Por Cezar Negreiros
A Tribuna