A prefeitura de Feijó fixou os valores do auxílio-moradia e auxílio-alimentação dos profissionais vinculados ao Programa Mais Médicos que atuam na cidade do interior do Acre. Conforme publicado na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial do Estado (DOE), será pago R$ 1,7 mil de bolsa moradia e mais R$ 700 de alimentação.
Ao G1, a coordenadora da comissão estadual do programa Mais Médicos, Márcia Andrea, informou que são feitas visitas técnicas nos municípios e, quando é verificado que o auxílio está abaixo do necessário, ou insuficiente para cobrir as despesas dos profissionais, é feita uma recomendação de reajuste.
“Existe uma portaria do Ministério da Saúde, que estabelece um limite mínimo e um limite máximo. Mas, é preciso ter bom senso dos gestores para entender que um aluguel de uma casa tem valores diferentes em cada cidade. A portaria define esse limite, mas o máximo também pode ser alterado, desde que haja uma justificativa”, disse Márcia.
Conforme a portaria, para o auxílio-alimentação, o valor mínimo é R$ 550 e o máximo R$ 770. Já para o auxílio-moradia vai de R$ 550 a R$ 2.750.
O aumento determinado pela prefeitura de Feijó é de 20%, segundo informações do secretário de Administração do município, Wisley Monteiro. De acordo com ele, antes do reajuste, os profissionais recebiam R$ 1,5 mil de auxílio-moradia e R$ 500 de auxílio-alimentação.
Ao todo, o benefício vai custar R$ 16,8 mil, já que a cidade conta com sete profissionais vinculados ao Programa Mais Médicos. De acordo com o secretário, o reajuste foi a pedido dos profissionais, já que o auxílio estava defasado.
“Foi devido uma recomendação da coordenação do Programa Mais Médicos, no sentido de equiparar aos outros municípios que pagam esse auxílio aos médicos, o prefeito resolveu dar um aumento de R$ 400. O valor estava defasado desde o ano passado”, disse Monteiro.
O secretário ressaltou que o salário dos profissionais é pago pelo governo federal e que esses auxílios são uma contrapartida da prefeitura. Monteiro garante que o aumento não vai impactar nas finanças do município.
“Essa é uma contrapartida de todos os municípios que recebem médicos através desse programa. Para esse reajuste, a prefeitura tinha recurso sim na área da saúde. Até porque também, o prefeito decretou situação de emergência devido à dengue e adotou a unidade sentinela, então é uma forma de reconhecer esse trabalho”, concluiu.
FONTE: G1-Acre