2018 tem sido um ano marcado pela ebulição de discussões políticas em torno do avanço da violência, que já não se restringe a acontecer apenas nas ruas, mas dentro das casas também. A sociedade brasileira vive uma transfiguração, marcada pela instabilidade recorrente da ordem social, fruto das políticas penais e de execuções penais excessivamente garantistas, que tornam o criminoso a vítima e o policial militar o criminoso, implantadas de forma contínua ao longo dos anos.
Nesse contexto, encaixa-se a condição frustrante dos policiais militares, que vêem sua profissão ser emparedada pela existência vertiginosa de falsos proselitistas dos direitos humanos.
O avanço lento da valorização dos policiais militares, a mediocridade das leis penais e de execuções penais e o transtorno da constante oscilação das condições do serviço que fazem desses homens e mulheres abnegados defensores perpétuos da sociedade, demonstra a mesmice na vida policial militar.
Está exatamente nessa inquietação contra o marasmo a esperança de milhares de policiais militares brasileiros que, a partir de 2019, haja avanços na valorização da atividade policial militar para que a sociedade esteja mais protegida.
É preciso que os nossos representantes - lato senso - procure e encontre uma saída para a apatia que cerca a carreira e a atividade policial militar, abrindo os horizontes fechados que escurecem nossos sonhos.
Por Jamisson Neri
Policial Militar do Estado do Acre