TARAUACÁ: VEREADORA JANAINA PARTICIPA DE REUNIÕES COM VICE GOVERNADORA E LAQUEADURA VOLTA A SER PAUTA DE DEBATE NO MUNICÍPIO.

Reunião com a vice governadora Nazaré Araújo

A Vereadora Janaina Furtado da Rede Sustentabilidade, voltou a levantar o debate sobre o direito das mulheres de realizar LAQUEADURA. 

"Esse direito é assegurado em lei e não está sendo respeitado no município de Tarauacá. Essa é uma bandeira que empunho desde meu primeiro mandato e quero ajuda de todos para que nossa mulheres possam decidir quando desejarem para de ter filhos".

Laqueadura foi Tema de debate da reunião
Em duas reuniões com a vice governadora Nazaré Araújo, por ocasião de sua vinda a Tarauacá a parlamentar discutiu o assunto. 


Nesta quarta feira, aconteceu um encontro entre a vereadora, a vice governadora Nazaré Araújo, a Secretária de Estado de Política Pública para Mulheres Concita Maia, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Rosa Neri, Diretora do Hospital Sansão Gomes Anísia Aragão e as lideres da Rede de Mulheres Tarauacaense REMUT, Socorro Neri e Toinha Rodrigues.

"Foi uma boa reunião pois discutimos uma extensa pauta sobre a luta das mulheres em Tarauacá. quando à questão da Laqueadura, ganhamos duas importantes aliadas que foi a vice governadora Nazaré e a Concita Maia. Em breve vamos realizar um grande seminário com a participação das mulheres em todos os segmentos sociais de nossa cidade para discutirmos uma paula que nortearão as bandeiras de luta das mulheres de Tarauacá em 2018, inclusive o direito a laqueadura", destacou Janaina. 

A mulher tem o direito, em toda a rede do SUS e conveniados, a realizar cirurgia para esterilização quando desejar, contanto que seja maior de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, e se em convivência conjugal, com o consentimento do marido. A esterilização também será possível quando houver risco de vida ou à saúde da mulher.

"A implementação urgentemente nas unidades básicas de saúde do programa Planejamento Familiar e consequentemente se efetive os procedimentos como a 'laqueadura', finalizou a parlamentar. 

Fazer ou não laqueadura ?

Você mulher tem que pensar bem antes de fazer laqueadura, perder voluntária e, em alguns casos, definitivamente a capacidade de gerar filhos. É isso que acontece com as mulheres que se submetem à laqueadura, popularmente conhecida como ligadura de trompas. O procedimento cirúrgico consiste em ligar ou cortar as Trompas de Falópio e pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional.

O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre os custos da cirurgia. “No serviço público decente, antes de ser operada, a paciente tem de ser avaliada por uma comissão ética. Na rede privada, na maioria das vezes, a cirurgia é feita depois de acordo entre médico e paciente”, afirma Caio Parente Barbosa, chefe da Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC.

A comodidade e segurança da laqueadura são inquestionáveis, uma vez que o risco de gravidez é de menos de 1% e a mulher não precisa mais se preocupar com métodos anticoncepcionais. Por outro lado, existem muitos pontos a serem ponderados antes de optar por esse método definitivo de esterilização feminina. Entre eles, os aspectos psicológicos e legais, os altos índices de irreversibilidade do processo e de arrependimento por parte das mulheres operadas.

Conheça critérios exigidos pelo SUS e como é feita a cirurgia de laqueadura

Para entender como funciona a laqueadura, faz-se necessário explicar a fecundação. As trompas de Falópios são os canais que ligam o útero aos ovários, sendo lá por onde óvulos e espermatozoides caminham, se encontram e, em consequência, podem fecundar. A ligadura das trompas consiste em interromper esse caminho e impedir o encontro entre espermatozoides e óvulos.

Existem cerca de dez técnicas para a cirurgia: “Você pode queimar as trompas e cortá-las, pode colocar anéis de plástico ou clipes de titânio, ou mesmo fazer com fio de sutura”, enumera o médico Caio Parente Barbosa, chefe da Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC.

Em geral, a laqueadura não acarreta nenhum problema de saúde à mulher. “Mas uma cirurgia mal feita pode ter complicações. O médico pode dar um nó muito forte ou atingir as artérias quando cortar as trompas, prejudicando a circulação do ovário e prejudicando suas funções. Isso pode, em casos extremos, causar menopausa precoce”, diz o ginecologista Malcolm Montgomery.

O que diz a Lei?

No Brasil, a cirurgia de ligadura de trompas é regulamentada pela Lei Sobre Planejamento Familiar, que, segundo informações do Ministério da Saúde, “permite a realização da laqueadura em mulheres com mais de 25 anos ou com mais de dois filhos. Mas a cirurgia não poderá ser feita logo após o parto ou a cesárea, a não ser que a mulher tenha algum problema grave de saúde ou tenha feito várias cesarianas”.

Mas nem sempre as prerrogativas da Lei são respeitadas:

“Principalmente no Nordeste, acontecem casos de mulheres na faixa etária de 19 anos que fazem laqueaduras porque a mãe tem influência com os políticos da região. Isso é um delito ético grave por parte do médico, mas que, para ser combatido, precisa ser denunciado; e isso não acontece”, diz Caio Parente Barbosa, chefe da Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC.

Para as mulheres que optam por fazer a laqueadura logo após o parto, uma informação importante: para fazer a cirurgia, não é necessário que o parto seja uma cesariana. A mulher pode ter as trompas mesmo depois de um parto normal.

Ligadura de trompas (SUS):

A mulher tem o direito, em toda a rede do SUS e conveniados, a realizar cirurgia para esterilização quando desejar, contanto que seja maior de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, e se em convivência conjugal, com o consentimento do marido. A esterilização também será possível quando houver risco de vida ou à saúde da mulher. (Portal Power)

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