Temendo uma nova cheia do rio Madeira, que deixou o Acre isolado do resto do país no ano passado e trouxe ainda uma série de prejuízos, entre eles: o desabastecimento geral do comércio e a escassez de alimentos e gêneros de primeira necessidade, a reportagem do ac24horas obteve entrevista, exclusiva, com o meteorologista Luiz Alves dos Santos Neto, via e-mail, que responde pela Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sistema de Proteção da Amazônia – Centro Regional de Porto Velho (SIPAM-CRPV-RO), órgão federal vinculado ao Ministério da Defesa.
Luiz dos Santos Neto explica que apesar das condições climáticas desfavoráveis, uma vez que estão previstas chuvas acima da média para a região, a ocorrência de uma nova cheia é inevitável, porém não se assemelha a enchente ocorrida no ano passado, que atingiu níveis históricos (19,42 m). Para este ano, a repetição do mesmo nível não faz parte do cenário metereológico atual, nem pro rio Acre, tampouco para o Madeira, contrariando as informações divulgadas anteriormente.
Segundo o meteorologista, os rios podem encher, sim, e causar alguns transtornos, mas embora a preocupação seja real, o Sipam informou que continua com o trabalho diário e constante de monitoramento – em conjunto com órgãos parceiros – na emissão de boletins meteorológicos e hidrológicos com o objetivo de informar a sociedade em geral e as autoridades, com bastante antecedência, e, assim, diminuir os prejuízos que uma cheia possa ocasionar.
Confira a íntegra da entrevista e fique por dentro da real situação do rio Madeira e das condições climáticas para os próximos dias:
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