"...mas... não tivesse amor..."



Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria. 

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. 

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. 

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. 

Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. 

Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. 

Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. 

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. 

Mas a maior delas é o amor.

Primeira carta de São Paulo aos Coríntios - capítulo 13 

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