O acordo firmado entre as lideranças dos partidos de oposição no Acre, PMDB, PPS, PP, PSD, PSDB, PSL, PSC, PRTB, PT do B e DEM, em torno de candidatura única a prefeito nos municípios durante as eleições deste ano, começa a ser colocado em prática.
Em entrevista à Agência ContilNet, na manhã deste sábado, 05, o senador Sérgio Petecão (PSD) disse que será realizada uma pesquisa em todos os municípios do estado, e que o nome que aparecer em primeiro lugar irá disputar a prefeitura com o apoio de todos os partidos da oposição.
Ele explica que os filiados terão direito a apresentar seus nomes para disputar o cargo de prefeito dentro de seus partidos, mas avisa que serão submetidos a uma pesquisa popular. “Somente depois dessa consulta é que iremos saber quais os nomes com maior densidade eleitoral para disputar uma eleição de prefeito”, destaca.
Sérgio Petecão disse que mesmo nos municípios onde já existe um prefeito, como no caso de Tarauacá, as pesquisas serão realizadas.
Sobre os comentários dando conta de intrigas entre as principais lideranças da oposição, Petecão nega e afirma que não passam de boatos para desarticular o acordo firmado entre os partidos oposicionistas.
“Durante todos esses anos em que atuo na política nunca estive tão bem. No nosso grupo podemos discordar e fazer questionamentos, temos total liberdade de expor nossas ideias, nossos pensamentos. Sobre esses boatos dando conta de desunião entre as nossas lideranças, não passam de armação para tentar nos desarticular. Não vamos perder tempo dando atenção para essas coisas”, avisa.
De acordo com as expectativas de Petecão, a oposição deverá eleger 17 ou 18 prefeitos este ano. “Se você quiser, pode anotar este número para a gente conferir depois da eleição”, desafia.
Ao falar sobre uma possível disputa ao governo do estado entre ele e o deputado federal Marcio Bittar, em 2014, Sérgio Petecão disse estar desprovido de qualquer vaidade. “Deus já me deu muito, mais do que eu esperava. Se o nome do Marcio ou de qualquer outra liderança do nosso grupo tiver melhor que o meu, não terei problema em apoiá-lo”, assegura.
Por Wânia Pinheiro, da Agência ContilNe
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