Esses são Ecos Socialistas de Moisés Diniz: "O mundo morre quando as pessoas deixam de se abraçar"



Hoje recebi essa mensagem no meu celular de uma pessoa muito especial, da minha relação, um camarada, um familiar, um amigo. Não há sentido em informar o RG porque o objetivo da postagem é falar da distância que está aumentando entre mim e as pessoas pelas quais tenho apreço.


A política é um lugar pra moer gente, para enriquecer outros, para afastar amigos, para distanciar-se da família.



Apesar do bem que podemos fazer pelo coletivo, ela nos nivela e faz a gente mais frio, mais insensível.



Nos últimos tempos venho refletindo sobre a possibilidade real de afastar-me da vida política, a parlamentar. Estou me dedicando mais aos meus livros e a organização de sua publicidade e, ainda, estou cuidando de iniciar um doutorado semi-presencial.



"Ontem foi o meu aniversário' demonstra que as pessoas querem mais do que uma escola e uma avenida. Eles querem mais presença e mais abraço. Elas querem mais fraternidade e cumplicidade com as suas dores da alma e suas angústias.



Elas querem que a gente lembre também das suas alegrias. O mundo morre quando as pessoas deixam de se abraçar.



Feliz Páscoa!

do blog de Moisés Diniz: Ecos Socialistas

4 Comentários

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  1. É, deputado!
    mas para quem pretende fazer do mundo, do país, do nosso estado e/ou do nosso município um bom lugar pra se viver, não há lugar melhor do que a política, porém as dificuldades estão em querer agradar gregos e troianos. Ou você está com/por quem te elegeu, ou você está com o governo. Para quem conhece um pouco a História sabe que o governo estará sempre lutando pelos burgueses que gastam rios de dinheiro para os eleger. E após a vitória, na hora da partilha, os burgueses sentam a mesa para serem servidos com vinho, champagne, filé... enquanto o povo vive embaixo da mesa dos burgueses, dos políticos, esperando cair um osso ou mesmo uma migalha para se servir, ou pedindo uma passagem, um vidro de remédio... nas portas das Assembléias Legislativas. Sabe isso me lembra uma passagem da História a "Revolução Francesa"... o povo não suportou tanta humilhação e se rebelou.

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  2. Alguém já disse que "O sentido da política é a liberdade" e que a idéia de política e de coisa pública está intimamente ligado à idéia de liberdade que deve ser a nossa própria razão de viver.

    "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar e regular o convívio dos diferentes e não dos iguais. Não deveria haver distinção entre política e liberdade e as duas devem estar associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que é o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder. Porém, deve-se sempre acreditar na ação do homem e na sua capacidade de "fazer o improvável e o incalculável".

    Moisés Diniz é um pensador libertário. Na minha opinião a política acreana, apesar da cultura do conservadorismo, fica mais saudável com a presença de Moisés.

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  3. REALMENTE,AMIGO MOISÉS,O HOMEM MODERNO SE TORNOU FRIO E DISTANTE,NÃO SÃO SÓ OS POLÍTICOS É TODA UMA GERAÇÃO QUE SE ACOSTUMOU FALAR PELO MSN,ORKUT E OUTROS MECAMISMO QUE A INFORMATICA NOS OFERECE.......TE DESEJO UM ABENÇOADO ANIVERSÁRIO..E UMA PÁSCOA CHEIA DE PAZ E MUITO AMOR

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  4. A política parlamentar seria mais saudável não fosse a dinheirada associada ao jogo de interesses individuais que servem como pano de fundo de um cenário que os gregos já abordavam na “Comédia”, onde o povo é bestializado e desvalorizado pela sua ignorância e/ou sua condição miserável. E neste mesmo cenário, desta peça teatral chamada política, 99% das pessoas que se envolvem diretamente desejam algum retorno pessoal e quase nunca pensam no coletivo ( grifo meu). Àqueles que não se envolvem são chamados por muitos, a exemplo de Bertolt Brecht, de “Analfabetos Políticos”. Àqueles que se envolvem se não estão do lado mais forte, ainda que vivam num país “democrático” serão perseguidos como as presas, pelos pedadores. Por isso, as idéias de liberdade, igualdade e democracia se tornam quase utópicas nesse cenário de comédia chamado, política. No nosso país e na nossa cidade não podemos criticar, mesmo de forma profissional e moderada o juiz, o promotor, o delegado, o nosso chefe, o nosso governo, os parlamentares, etc, etc... as autoridades, pois se o fizermos seremos penalizados de alguma forma, seja direto ou indiretamente...mas vivemos num país democrático, ou não? Aqui todos são iguais perante a lei, ou não? A expressão do pensamento também é liberada, ou não? Podemos votar em quem desejarmos, ou não? Temos direito a educação, a saúde, a segurança, a moradia..., ou não?. A resposta para todas essas indagações é, não. Então, dizer que somos livres, que vivemos num país democrático, que temos direitos a isso e aquilo é só uma grande balela, pois na verdade a constituição, as leis foram feitas e refeitas para a burguesia e a classe política. O povo vive debaixo do chicote...para “os caras” aumentarem R$ 50,00 ou R$ 60,00, nos salários dos bestializados é uma verdadeira peleja, por outro lado para aumentarem os salários deles em 60%, não gastam mais do que cinco minutos. Enquanto um aposentado que batalhou 35 anos para sobreviver ganha R$ 545,00 “os caras” aumentaram seu salário de R$ 16.500,00 para R$ 26.700,00. Se isso for democracia e igualdade nós estamos no lugar e no rumo certos. Daí concordo plenamente com Moisés, quando afirma que: “A política é um lugar pra moer gente, para enriquecer outros, para afastar amigos, para distanciar-se da família.”
    “Apesar do bem que podemos fazer pelo coletivo, ela nos nivela e faz a gente mais frio, mais insensível”... acrescento mais o seguinte: "A política é a condução dos assuntos públicos para o proveito dos particulares." (Ambrose Bierce).

    Bom dia!

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