12/04/2010 às 21h32m
Com informações, ac.gov
Debater questões relativas às áreas da cultura, meio ambiente, educação, turismo, saúde, urbanismo e segurança pública que afetam diretamente os Centros Tradicionais da Ayahuasca no Acre, este é objetivo do Seminário Comunidades Tradicionais da Ayahuasca, que acontece em Rio Branco no período de 12 a 15 de abril.
O encontro está sendo realizado pela Câmara Temática de Cultura Ayahuasqueiras da Fundação Garibaldi Brasil, Assembleia Legislativa, Governo do Estado, através da Fundação Elias Mansour e Centros Tradicionais da Ayahuasca. O resultado dos debates será entregue aos parlamentares estaduais, durante sessão solene de entrega dos títulos de Cidadão Acreano aos três Mestres Fundadores, Irineu Serra, Gabriel Costa e Daniel Mattos.
De acordo com o diretor da Fundação Elias Mansour, Daniel Zen, as discussões irão embasar a construção de políticas públicas. “É importante que as ações sejam pactuadas de forma ampla, ouvindo o poder público e as comunidades Ayahuasqueiras. O Acre é o berço do uso urbano da Ayahuasca”, destacou Daniel Zen.
Já para o presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Marcus Vinícius, o seminário é importante por possibilitar a troca de informações, a homenagem aos fundadores e também para debater as resoluções do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, e as demandas das comunidades nos diversos eixos temáticos.
Na quarta-feira a partir das 8h30 será realizada a leitura da sistematização das sessões temáticas, os debates e a aprovação do documento final para encaminhamento das propostas à Aleac. Antônio Alves, que participou da mesa redonda sobre a História da Ayahuasca e sua importância na formação histórica do Acre, enfatizou que o seminário irá possibilitar melhor relação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário e as comunidades Ayahuasqueiras na definição de políticas.
“Podemos oferecer sugestões, propostas e orientações a partir das demandas que temos. Como por exemplo a estruturação dos serviços de saúde, desburocratização, modelação de currículos. Mas também podemos contribuir possuímos áreas de preservação ambiental que podem servir de exemplo”, destacou.
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