Redação,
Do oriobranco.net
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Decisão agrada religiosos, mas pode gerar protestos da comunidade GLBT. Moisés Diniz não comentou veto para evitar novo debate
O projeto de lei nº 40/2009, de autoria do deputado Moisés Diniz (PC do B), aprovado na Assembleia Legislativa, no dia 17 de setembro, instituindo o Dia Estadual de Combate à Homofobia, foi vetado na integra, pelo governador Binho Marques e apoiado pelos deputados que votaram a favor do veto com 19 votos favoráveis, um contra e uma abstenção.
O debate sobre o projeto gerou uma onda protestos, sendo o ponto central das discussões de sessão inteira da Assembleia Legislativa, no dia 29 de setembro, quando Diniz usou a tribuna para pedir que o projeto não fosse sancionado, já que a repercussão no meio religioso causou certo desconforto, mobilizando lideranças religiosas, que promoveram vários protestos por causa da polêmica matéria.
Na ocasião, Diniz disse que o objetivo do projeto, não era confrontar os interesses homofóbicos e religiosos, mas levar ao público a importância de respeitar as opções e diferenças. O governo usou como justificativa do veto, o pedido de Moisés Diniz, na busca de melhor atendimento entre os segmentos que demonstram interesse na discussão e aprofundamento do entendimento da matéria.
Moisés Diniz não comentou o assunto. O projeto não foi bem recebido, principalmente no meio religioso, onde lideranças das igrejas se posicionaram contra, achando que o projeto fazia apologia ao movimento homossexual, condenado pelas leis religiosas.
O parlamentar pode ter se redimido com os pastores e pessoas ligadas aos movimentos religiosos, mas não evitará a revolta dos grupos ligados ao movimento GLBT, que possivelmente se pronunciará, sobre o recuo e pedido de veto do parlamentar, ao projeto que seria uma homenagem a Francisco Dantas, e tinha como intenção promover a conscientização da população sobre respeito às diferenças.
ORIOBRANCO.NET
Até parece que estamos no Irâ.
ResponderExcluirO mais triste nisso é o recuo do deputado Moisés Diniz, que se mostrou um sujeito covarde em combater o preconceito dos evangélicos. Agora que amargue também o descontentamento dos homosexuais.
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