Hoje é o dia do corno!
Nayanne Santana
“Ser corno ou não ser? Muita gente já se perguntou. A dúvida ou a certeza pode levar o ser humano a cometer atos insanos. Há quem mate para vingar a traição, há quem tire a própria vida e há ainda os que apenas sofrem com a dor de ser traído e tornam-se inspiração para a literatura, para anedotas e canções.
Para lembrar os traídos, sejam eles conformados ou não, à reportagem da TRIBUNA traz uma matéria para informar aos cornos ou aos não cornos que nesta quarta-feira, dia 25, comemora-se o dia do corno e, embora digam que não existam motivos para comemorar o grupo dos “chifrudos”, aproveita para fazer desta data um dia de celebrações e de piadas.
De onde vem o corno?
A palavra corno, utilizada popularmente para se referir àquele que foi traído, tem sentido duplo no linguajar popular. Alguns a utilizam de forma ofensiva, outros proferem a palavra quase como um cumprimento. Mas o fato é: ninguém quer ser conhecido como corno.
A palavra corno é derivada de cornos, utilizada para denominar animais que possuem chifres.
Segundo a enciclopédia virtual Wikipédia, o nome teria surgido de uma lenda na qual a cabeça do traído começa a doer na região da testa no momento em que o ser amado o trai. Após as dores, surgiriam chifres que cresceriam na sua cabeça.
Outra definição encontrada por meio de pesquisas informava que a palavra corno é originária do latim “curnus”, que significa chifre.
A denominação teria surgido na idade média e, segundo contam as lendas em algumas regiões da Europa, quando o marido flagrava sua esposa em adultério, tinha a obrigação moral de lavar sua honra com sangue. Caso isso não fosse feito, os habitantes colocavam na cabeça do homem traído uma espécie de chapéu com dois enormes chifres e o corno era empurrado pelas ruas, sendo motivo de gozação para todos.
Polêmicas à parte, uma coisa é verdade: não há feminino para a palavra corno. De acordo com dicionário, a gíria é utilizada para designar o marido traído pela mulher adúltera - chifrudo, galhudo, guampudo, aspudo, cabrão.
Carro de corno?
Em 1965, a empresa Volkswagen lançou uma versão do carro Fusca com teto solar, mas o veículo com acessório moderno não agradou muito aos motoristas da época, e o Fusca com teto solar foi apelidado de Cornowagen, ou seja, carro de corno. Segundo os motoristas da época, o teto solar facilitava o transporte dos chifres.
Histórias de um corno convicto e da Ascron
Em 1982, em Rondônia, um grupo de cornos, adjetivo que eles fazem questão de utilizar, reuniu-se e formou a Associação dos Cornos de Rondônia (Ascron), que tem como presidente o senhor Pedro Soares, e ele afirmou em várias entrevista que é corno assumido.
“O motivo pelo qual se criou a Ascron foi um fato lamentável que aconteceu comigo mesmo. Eu fui traído pela primeira vez por um amigo dentro da minha própria casa. Naquela época, quem eu menos imaginava foi quem me aplicou a galhada. Eu passei essa fase triste, porque resisti, de nada adiantaria usar da violência para resolver um fracasso causado por mim mesmo no meu casamento e terminar atrás das grades. Sofri muito, andava chorando pelos cantos, fui ao fundo do poço, tentei até o suicídio para superar. Mas, graças a Deus, tive força suficiente e, com isso, fundei a Ascron para que as pessoas que passassem pelo mesmo drama que passei, pudessem superá-lo sem traumas, nem violência e cultivassem essa mesma consciência, a de não matar o traidor”, relatou o presidente a reportagem do sítio www.rondonoticias.com.br.
A Associação dos Cornos Rondonienses neste ano foi destaque de uma matéria do repórter Maurício Kubrusly no Fantástico. O presidente da associação, Pedro, informou na reportagem que o grupo é organizado, realiza plenária e faz convênios com os comerciantes da cidade de Porto Velho que beneficiam os associados.
A AScornacre
No Acre, o empresário e açougueiro Rui Birico fundou a Associação dos Cornos do Acre (Ascornacre), que tem mais de 500 filiados. O que surgiu como forma de descontração rende bons frutos. Graças à sua popularidade e ao bom humor, o açougue do Birico adquiriu vários clientes e, na frente do estabelecimento, estão expostos chifres bem grandes.
“Ser corno ou não ser? Muita gente já se perguntou. A dúvida ou a certeza pode levar o ser humano a cometer atos insanos. Há quem mate para vingar a traição, há quem tire a própria vida e há ainda os que apenas sofrem com a dor de ser traído e tornam-se inspiração para a literatura, para anedotas e canções.
Para lembrar os traídos, sejam eles conformados ou não, à reportagem da TRIBUNA traz uma matéria para informar aos cornos ou aos não cornos que nesta quarta-feira, dia 25, comemora-se o dia do corno e, embora digam que não existam motivos para comemorar o grupo dos “chifrudos”, aproveita para fazer desta data um dia de celebrações e de piadas.
De onde vem o corno?
A palavra corno, utilizada popularmente para se referir àquele que foi traído, tem sentido duplo no linguajar popular. Alguns a utilizam de forma ofensiva, outros proferem a palavra quase como um cumprimento. Mas o fato é: ninguém quer ser conhecido como corno.
A palavra corno é derivada de cornos, utilizada para denominar animais que possuem chifres.
Segundo a enciclopédia virtual Wikipédia, o nome teria surgido de uma lenda na qual a cabeça do traído começa a doer na região da testa no momento em que o ser amado o trai. Após as dores, surgiriam chifres que cresceriam na sua cabeça.
Outra definição encontrada por meio de pesquisas informava que a palavra corno é originária do latim “curnus”, que significa chifre.
A denominação teria surgido na idade média e, segundo contam as lendas em algumas regiões da Europa, quando o marido flagrava sua esposa em adultério, tinha a obrigação moral de lavar sua honra com sangue. Caso isso não fosse feito, os habitantes colocavam na cabeça do homem traído uma espécie de chapéu com dois enormes chifres e o corno era empurrado pelas ruas, sendo motivo de gozação para todos.
Polêmicas à parte, uma coisa é verdade: não há feminino para a palavra corno. De acordo com dicionário, a gíria é utilizada para designar o marido traído pela mulher adúltera - chifrudo, galhudo, guampudo, aspudo, cabrão.
Carro de corno?
Em 1965, a empresa Volkswagen lançou uma versão do carro Fusca com teto solar, mas o veículo com acessório moderno não agradou muito aos motoristas da época, e o Fusca com teto solar foi apelidado de Cornowagen, ou seja, carro de corno. Segundo os motoristas da época, o teto solar facilitava o transporte dos chifres.
Histórias de um corno convicto e da Ascron
Em 1982, em Rondônia, um grupo de cornos, adjetivo que eles fazem questão de utilizar, reuniu-se e formou a Associação dos Cornos de Rondônia (Ascron), que tem como presidente o senhor Pedro Soares, e ele afirmou em várias entrevista que é corno assumido.
“O motivo pelo qual se criou a Ascron foi um fato lamentável que aconteceu comigo mesmo. Eu fui traído pela primeira vez por um amigo dentro da minha própria casa. Naquela época, quem eu menos imaginava foi quem me aplicou a galhada. Eu passei essa fase triste, porque resisti, de nada adiantaria usar da violência para resolver um fracasso causado por mim mesmo no meu casamento e terminar atrás das grades. Sofri muito, andava chorando pelos cantos, fui ao fundo do poço, tentei até o suicídio para superar. Mas, graças a Deus, tive força suficiente e, com isso, fundei a Ascron para que as pessoas que passassem pelo mesmo drama que passei, pudessem superá-lo sem traumas, nem violência e cultivassem essa mesma consciência, a de não matar o traidor”, relatou o presidente a reportagem do sítio www.rondonoticias.com.br.
A Associação dos Cornos Rondonienses neste ano foi destaque de uma matéria do repórter Maurício Kubrusly no Fantástico. O presidente da associação, Pedro, informou na reportagem que o grupo é organizado, realiza plenária e faz convênios com os comerciantes da cidade de Porto Velho que beneficiam os associados.
A AScornacre
No Acre, o empresário e açougueiro Rui Birico fundou a Associação dos Cornos do Acre (Ascornacre), que tem mais de 500 filiados. O que surgiu como forma de descontração rende bons frutos. Graças à sua popularidade e ao bom humor, o açougue do Birico adquiriu vários clientes e, na frente do estabelecimento, estão expostos chifres bem grandes.
Conheça os tipos de corno
O presidente da Ascron destacou os tipos de cornos que existem. Quem sabe o leitor não conhece um amigo que se encaixa num desses perfis. De todo modo vale o bom humor.
1 -Corno Cuscuz - Que sabe de tudo, mas abafa o caso,
2 - Corno Azulejo - Baixinho, quadrado e liso,
3 -Corno Brahma - Aquele que pensa que é o número 1,
4 -Corno Cebola - Quando vê a mulher com outro, chora.
5 -Corno Frio - O que leva chifre e não esquenta.
6 -Corno justiceiro - Aquele que se vinga dando o rabo.
7 - Corno Jibóia - Aquele que dorme entre as pernas da mulher.
8 - Corno Político - O que promete: “Eu vou matar o cara! “; mas nunca cumpre.
9 - Corno Religioso - Aquele que acha que a mulher dá para fazer caridade.
10 - Corno Terremoto - Quando vê a mulher com outro começa a tremer.
11 - Corno Banana - Aquele que a mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
12 - Corno Vingativo - É aquele que quando sabe que está sendo traído, mantém relação sexual, na condição de passivo com outro homem para se vingar. Esse é um perigo.
fonte: a tribuna