Trecho da BR-364 é o mais difícil de todo o trajeto da rodovia federal, que liga a capital Rio Branco com o vale do Juruá.
O trecho de 68,54 quilômetros que separam a cidade de Feijó e o rio Jurupari pela BR 364 terá, ao final deste ano, 60% da terraplanagem prontos (o que equivale a cerca de quarenta quilômetros) e 100% das obras de arte corrente construídos. A garantia é do engenheiro responsável pelo trecho, Ricardo Felício de Moura, da Construmil, empreiteira da obra. "Se Deus quiser, vamos ter 20 quilômetros asfaltados este ano", completou o engenheiro.
Para cumprir os prazos, a empresa mantém quatro frentes de terraplanagem, sendo que a cada cinco quilômetros há uma frente. O trecho, o maior dos seis lotes da BR, começou a ser terraplanado com atraso devido à intensidade das chuvas neste ano ter sido maior na região.
Cinco pontes estão sendo construídas. A ponte sobre o igarapé Ciência está em fase bastante adiantada. No total são 490 metros de pontes que, além do Ciência, estarão sobre os rios Macipira, Maracaju, Jurupari e Pensão.
O solo mole tem sido fator que demanda mais tempo na execução do trabalho porque vem exigindo remoção de grande quantidade de terra inadequada. O solo é removido e substituído por outro de melhor qualidade.
A técnica do ´envelopamento´ da tabatinga está sendo aplicada na região. Com ela, a tabatinga é aproveitada no reforço do subleito.
Atualmente, cerca de 400 homens trabalham no trecho. Pelo menos 60% mão-de-obra não especializada é contratada na região de Feijó. E 40% da especializada (operadores de moto-scraper, por exemplo) são de trabalhadores locais. "A Construmil está nesta região desde 2000. Muita mão-de-obra já foi especializada nesse tempo", observou Ricardo Felício.
[A informação é da AGana]