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O Conselho Regional de Enfermagem do Acre (Coren) encaminhou ofícios ao Secretário de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), Pedro Pascoal e ao Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro, denunciando possíveis práticas de assédio moral e interferência indevida no exercício profissional da enfermagem dentro do Hospital Dr. Sansão Gomes. O ofício é assinado pelo presidente Coren, Adailton Cruz, que também é deputado estadual pelo PSB.
De acordo com as denúncias recebidas pelo canal de ouvidoria do Coren-AC, o diretor da unidade, Carlos Tadeu Lopes da Silva, teria induzido profissionais de enfermagem a alterar a classificação de risco dos pacientes, contrariando protocolos legais. A manobra consistiria em mudar a cor da triagem para postergar atendimentos, o que poderia impactar negativamente a assistência prestada.
O ac24horas apurou que Tadeu é uma indicação política do prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno.
A entidade alertou aos dois que a conduta infringe a Lei Federal nº 7.498/86 e a Resolução COFEN nº 661/2021, que garantem que a classificação de risco é uma atribuição privativa do enfermeiro. Além disso, o conselho considera “preocupante” a suposta concessão de autonomia para médicas interferirem nas decisões técnicas da enfermagem, com o objetivo de retardar atendimentos.
Diante da gravidade dos fatos, o Coren designou uma equipe técnica para ir ao município e apurar as denúncias. Os ofícios solicitam providências imediatas das autoridades competentes, incluindo o possível afastamento dos envolvidos, considerando os riscos que essas práticas podem representar para os pacientes.
Procurada, a Secretaria de Saúde do Estado informou que apura a denúncia. O Ministério Público ainda não se manifestou oficialmente sobre as denúncias.
Do Ac24Horas
O que tem que ser feito é ser mais ágil no atendimento,a demora para atender um paciente dura horas isso sim deixa a desejar.
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