O advogado criminalista Sanderson Moura denunciou em uma publicação nas redes sociais na última terça-feira, 30, que foi afastado do Quadro de Mestres (QM) da União do Vegetal (UDV) por razões ideológicas. Segundo ele, a decisão teria sido motivada por sua identificação com a esquerda política e por sua leitura de Osho, filósofo e líder espiritual indiano.
Sanderson já foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e disputou as eleições de 2024 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) como vice de Jenilson Leite.
Na publicação, Moura cita nomes de integrantes da Representação da UDV, incluindo Lodi Campos Soares, Edson Saraiva, Felipe Belmonte, Jair Gabriel da Costa e Clóvis Cavalieri, como responsáveis pelo seu afastamento. Ele também critica o que chama de “período trevoso e obscurantista” dentro da instituição, acusando-a de perseguição ideológica e influência de setores “trumpistas, bolsonaristas, fascistas, racistas, misóginos e homofóbicos”.
Diante da situação, o advogado e sua esposa, Neydeanne, decidiram se afastar voluntariamente da UDV. Na postagem, ele lamenta a “triste mancha” deixada pelos “bolsonaristas” dentro da organização espiritual e afirma que “nunca teve medo das fogueiras da Inquisição”.
“Chega de perseguição ideológica dentro da UDV! Triste mancha que os bolsonaristas jogaram na luz da União! Rota do Mestre Gabriel desviada! Nunca tive medo das fogueiras da Inquisição!”, escreveu Sanderson.
Procurado pelo ac24horas, o presidente da União do Vegetal, Jeniscam Oliveira, afirmou que “não tem nada a declarar” sobre as acusações feitas por Moura.
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