O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou nesta terça-feira (9) uma moção de repúdio às falas ofensivas proferidas por três profissionais médicos do Acre contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que foi acometida pela covid-19, no sábado (6).
O parlamentar disse que o documento tem por objetivo ser pedagógico e mostrar que a Assembleia não aceita a intolerância, o desrespeito e acima de tudo, a falta de humanidade.
“Nós nunca vamos desejar para àqueles que discordam do nosso olhar sobre a vida e sobre o mundo, a morte, a desgraça. Quem faz isso é desumano. Quem faz isso não merece respeito. Eu espero até que num lapso de autocrítica, de contrição, essas pessoas se arrependam do que fizeram e venham a público pedir desculpas. Mas para que o fato não se perca, essa moção é para deixar registrado que a Casa da Democracia não tolera a intolerância”, disse o parlamentar.
Edvaldo Magalhães lembrou a trajetória de Marina Silva, que já foi líder seringueira, vereadora de Rio Branco, deputada estadual, senadora do Acre por dois mandatos, ministra do Meio Ambiente no primeiro governo de Lula e neste novo mandato, além de ter sido eleita deputada federal por São Paulo.
Entenda a motivação da Moção de Repúdio
Assim que Marina Silva foi acometida pela covid-19, no último sábado (6), os médicos Jorge Lucas da Fonseca, Grace Monica Alvim Coelho e Nilton Torrez Chavez fizeram falas de deboche com relação ao quadro clínico de Marina em grupo de aplicativo de mensagens.
Em um dos trechos, o médico Nilton Torrez Chavez chega a dizer: “kkkk... tomara que os vírus da covid estejam bem”. O que recebe a confirmação de Jorge Lucas da Fonseca: “kkkkk...num é”. Mais acima, a médica Grace Monica responde Jorge Lucas sobre o questionamento a respeito da eficácia da vacina: “coisas da vida... e da vacinação”, diz a médica na tentativa de colocar em suspeição os imunizantes que salvam milhões de vida ao redor do planeta.
(Assessoria)
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