Em caminhada realizada na manhã desta quarta-feira (29), no centro da cidade de Tarauacá, os trabalhadores em educação da rede municipal ocuparam o centro da cidade e deram início ao movimento grevista que se iniciou com uma paralisação de 24h, em seguida, a partir de segunda feira, (04), a greve geral.
A caminhada finalizou com dois atos: Em frente à Prefeitura municipal de Tarauacá, aonde, foi protocolado um documento contendo a decisão da categoria na última assembléia, bem como o repúdio a atitude da prefeitura em não querer mais negociar com a categoria, e da falta de compromisso com a educação.
Em seguida, na Secretaria de Educação, foram afixadas as faixas e cartazes com as manifestações dos trabalhadores em prol da melhoria da educação e valorização dos seus profissionais. Os trabalhadores reivindicam o pagamento do piso nacional do magistério, pagamento do quinquênio e de ações judiciais transitadas em julgado, reposição salarial, abono salarial, reajuste do auxílio alimentação e demais. Destacam ainda o não cumprimento da Lei do Fundeb em que se deve gastar 70% com pessoal, e a prefeitura mesmo tendo pagado metade do 13º dos servidores, só havia gasto em torno de 50%, que os protocolos de segurança sanitários em virtude da Covid-19, para início do ano letivo presencial não estão sendo cumpridos, e que não há condições de reinício do ano letivo.
O presidente do Sinteac, professor Lauro Benigno, destacou o movimento e a participação da categoria que esteve em massa no ato, afirmou que a greve é justa e que nos manteremos firmes, até que a prefeitura apresente uma proposta salutar aos trabalhadores. Repudiou o comportamento da prefeita Maria Lucinéia e da Secretaria de Educação, sua Irmã Maria Lucicléia, destacando que estas são inimigas da educação e não merecem nosso respeito.
O professor João Maciel, dirigente da entidade, afirmou que a situação chegou ao limite: Exigimos mais respeito, somos professores e durante a pandemia tivemos que nos reinventar, precisamos ser mais valorizados, dinheiro tem, inclusive reconhecido pela própria assessoria jurídica e contábil; se tem recurso da educação tem que ser investido com a educação. As demais categorias foram valorizadas; porque não a educação? Será que não gostam de nós.
(ASSESSORIA)