Tião Bocalom é eleito prefeito de Rio Branco com 62,93% dos votos válidos


Da redação do Notícias da Hora - Com 100% das urnas apuradas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC), o candidato do Progressistas Tião Bocalom foi eleito com 104.746 votos, o que representa 62,93% dos votos válidos. Socorro Neri (PSB), que disputava a reeleição, ficou com 61.702 votos (37,07% dos votos válidos).

Foram às urnas neste domingo, 174.249 eleitores. Deste total 166.448 votos válidos. Nulos 4.473 e Brancos 3.328 votos. Rio Branco tem 256.673 eleitores. Abstenções foram 82.424.

No comitê central da campanha, Tião Bocalom comemorou a conquista confirmada nas urnas. “Nós tivemos muitas pessoas acreditando, se esforçando com a gente. Isso é resultado da nossa persistência”, avalia.

Nessa eleição, Bocalom teve o apoio dos senadores Márcio Bittar (MDB), Mailza Gomes (PP) e Sérgio Petecão (PSD). “Nossa vitória é o resultado da persistência, e da resistência do nosso projeto para cuidar das pessoas, de Rio Branco, e ajudar o Acre a se desenvolver. Nunca desistimos, e hoje podemos agradecer a Deus e ao povo de Rio Branco”, conclui o progressista.

Tião Bocalom vai comandar a Prefeitura de Rio Branco a partir de janeiro de 2021 ao lado de Marfisa Galvão (PSD). Sebastião Bocalom Rodrigues é natural da cidade de Bela Vista do Paraíso (PR), e nasceu no dia 18 de maio de 1953. Graduado em matemática, Tião Bocalom começou sua carreira na vida política nos anos de 1980, quando se elegeu vereador em Nova Olímpia, também no Paraná.

Bocalom chegou ao Acre em 1988, onde foi servidor público, elegendo-se, tempos depois, prefeito do município de Acrelândia, vizinho a Rio Branco, por três mandatos. Em dois dos mandatos, conseguiu ser prefeito sem ter sequer um dos vereadores fazendo oposição.

Quando filiado ao PSDB, tentou, sem sucesso, quebrar a hegemonia do PT no governo e na Prefeitura de Rio Branco, candidatando-se ao executivo estadual em 2006 e 2010, e ao executivo municipal em 2008 e 2012. No ano de 2013, deixou o PSDB e filiou-se ao DEM, devido a disputas internas com o então ex-deputado estadual Marcio Bittar, atual senador pelo MDB.

Tião Bocalom, filiado ao PSL, foi candidato a deputado federal em 2018, decolando na onda bolsonarista, mas apesar de ter sido o terceiro mais votado no pleito, não conseguiu ser eleito devido ao coeficiente eleitoral. Em 2019 assumiu o comando da Emater, convidado pelo governador Gladson Cameli, de quem seria, meses depois, colega de partido, ao se filiar ao Progressistas.

Nas eleições deste ano, ele disputou o cargo de prefeito pela Coligação Produzir Para Empregar formada pelo Progressistas e o PSD.

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