Quem recebeu indevidamente o auxílio emergencial do governo federal no Estado vai começar a ter sérios problemas, se não agir antes e fazer a devolução dos valores. O Tribunal de Contas do Acre vai começar a notificar as prefeituras e o Governo do estado para notifiquem os servidores públicos que receberam de forma ilegal o auxílio e tomem providências para a punição. Os funcionários estaduais são acusados de desvios de R$ 1,1 milhão, com um total de 1.624 pessoas lotadas de várias secretarias, na capital e no interior.
No total, a Controladoria Geral da União encontrou 2.790 saques irregulares que somam R$ 2 milhões. Agora todos esses servidores tanto do estado como de prefeituras vão ter que devolver o dinheiro. Muitos pegaram dois meses de auxílio, com total de saques irregulares de R$ 1.200,00.
Ficará sob a responsabilidade das administrações públicas fazer a cobrança aos funcionários públicos que pegaram os recursos de forma ilegal e de entregar documento de notificação para cada envolvido. E, ficará a cargo da pessoa todo o trâmite para devolução do que foi sacado, se não quiser um processo administrativo e penal. É crime de peculato ou de fraude.
O Ministério da Cidadania disponibilizou um site para facilitar o procedimento, basta buscar dois endereços:
O servidor deve inserir o CPF cadastrado no auxílio na opção emitir GRU. O sistema vai gerar uma guia de recolhimento da União (GRU), que poderá ser paga, nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil ou qualquer outro banco, como a internet, aplicativo de celular e terminais de autoatendimento.
Alguns municípios são recordistas em saques irregulares, e são, justamente os locais mais pobres e isolados do Estado. Jordão teve 240 saques ilegais, Santa Rosa somou 126, enquanto Marechal Thaumaturgo 116. Dos 2.790 servidores envolvidos 423 já recebiam o bolsa família. (A TRIBUNA)