TARAUACÁ: COM DIREITOS POLÍTICOS RESTABELECIDOS, EX-VEREADOR EDMAR RODRIGUES VAI DISPUTAR ELEIÇÃO 2016.


O Ex-vereador Edmar Rodrigues está de volta ao cenário político do município de Tarauacá. Dessa vez pelo Partido Republicano - PR. Em 2010, por decisão da justiça, Edmar perdeu o cargo de vereador e de funcionário público, além de ter os direitos políticos suspensos pelo prazo de 5 anos.

Edmar Rodrigues de Lima, 52 anos, pai de 5 filhos, três meninas e dois meninos, é conhecido da população como o maior goleiro da história de Tarauacá e por ter sido vereador por 5 mandatos.

Já de posse de uma Certidão de Restabelecimento de Direitos Políticos, Edmar pretende participar da eleição 2016 na qualidade de candidato e vai colocar seu nome a disposição do partido para a disputa majoritária. "Estou de volta e quero disputar a eleição na qualidade de candidato a prefeito. Vou trabalhar pra isso", disse Rodrigues. 

ENTENDA O CASO DA CASSAÇÃO DE EDMAR RODRIGUES - Na época, a Justiça estadual expediu sentença favorável ao pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPE) em uma Ação Civil Pública de improbidade administrativa impetrada em 2003 pela promotoria de Justiça de Tarauacá, por meio do promotor Abelardo Townes Castro Junior. O promotor constatou ilegalidades na aplicação dos recursos na Secretaria Municipal de Saúde relacionada com a aquisição de medicamentos. As compras eram feitas de forma fragmentada, com preços superfaturados e sem licitação, para beneficiar o vereador que mantinha relação comercial com a prefeitura.

Em novembro de 2010, a juíza Ivete Tabalipa julgou procedente o pedido do MP e condenou Edmar a perda do mandato, do emprego de policial civil, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 5 anos e multa que deverá ser superior a duas vezes o valor do dano causado aos cofres públicos. Na época Edmar Rodrigues Lima é policial civil, vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Tarauacá. Edmar, afastado de suas funções públicas da presidência da Câmara de Vereadores de Tarauacá-AC, ainda tentou reverter a situação dando entrada com recurso nos Tribunais de Justiça e Eleitoral do Acre, o que de nada adiantou.


O vereador disse na época, que as acusações que pesam contra ele, foram de venda de medicamentos para a prefeitura de Tarauacá sem licitação e de não ter pago custas processuais, mas admitiu que “Na época eu era comerciante e não tinha a obrigação de entender de licitação. Quando o prefeito da cidade (à época Jasone Silva, do PT – 2001 a 2004), me procurou eu vendi em torno de uns R$ 33 mil em remédios”.

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