Segundo a lenda, há mais de dois mil e quinhentos anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Ele era muito feio, mas de uma sabedoria impressionante.
Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou. Esopo, aqui está uma sacola cheia de moedas de ouro, corra ao mercado e compra o que há de melhor para um banquete.
Pouco tempo depois, Esopo voltou e colocou sobre a mesa, um prato coberto por um pano fino de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: - ah língua? Mas porque você escolheu língua como o melhor prato?
O escravo de olhos baixos, explicou a sua escolha: o que há de melhor duque a língua senhor? Então esse é o prato mais delicioso? Quis saber.
O escravo justificou sua opção.
É com língua que pedimos água, louvamos a Deus, dizemos o doce nome de mamãe.
É com a língua que fazemos amigos, pedimos perdão, damos bons conselhos, consolamos, elogiamos as virtudes dos companheiros.
É com ela que pronunciamos a frase mais maravilhosa possível: eu te amo.
Passado algum tempo, o mercador-um tanto curioso mandou o escravo preparar outro prato de comida. Desta vez queria o pior alimento.
E mais uma vez, o prato escolhido foi língua. E para isso havia explicação lógica.
É com a língua que enganamos o próximo ,mentimos, amaldiçoamos, semeamos a discórdia e a malicia.
Por causa da língua muitas famílias e comunidades foram divididas para sempre.
Até guerra tiveram seu inicio com a palavra.
A língua humana é uma medição, capaz do pior e do melhor. Nada é melhor. Nada é pior...
A língua humana é marcada pela ambigüidade.
Ela pode matar, mas pode salvar
É veneno ou remédio.
Ela revela aquilo que vai ao coração.
O próprio Jesus garantiu: A boca fala daquilo que o coração está cheio.
Fica a lição.
Que usemos nossa língua, somente para fazer o bem.
Por Tiao Figueiredo
tiao.batista@hotmail.com
Perfeito !!
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