A Coordenadoria da Promotoria da Infância do Ministério Público Estadual promoveu em Tarauacá, entre os dias 30 de outubro a 1º de Novembro uma mobilização envolvendo diversas instituições parceiras do Estado e do Município para participarem do Lançamento da Campanha de Enfrentamento a Violência e de uma oficina denominada “Rede da Paz – Junto se Faz Mais”. O objetivo era chamar a atenção das autoridades e da sociedade em geral para o problema da Violência no Município, cometida principalmente contra crianças e adolescente e para a participação da sociedade em denunciar e não contribuir com a permanência do problema, a medida que silencia.
Setores da Saúde, Educação, Segurança, Assistência Social, Conselho Tutelar e o Poder Judiciário estiveram reunidos em oficinas fazendo estudos e discussão de casos de violência ocorridas no Município, com o intuito de identificar a rede de atendimento para minimizar a situação das vitimas e agilizar seu atendimento. Entre as diversas atividades desenvolvidas, houve uma grande caminhada pela paz que contou com a presença dos estudantes das redes estadual e municipal e crianças contempladas por projetos de prevenção como o Bombeiros Mirim. Esta caminhada passou nas principais ruas dos municípios e foi o ato de maior concentração e visibilidade da ação integrada das politicas sociais de enfrentamento da Violência.
A secretária de Segurança Pública, um dos parceiros do projeto, foi representada pela Diretoria de Gestão Estratégica, Rosimeire Fonseca. Ela explicou que durante os dois dias de oficinas foi possível discutir o tema da violência contra a criança com os diversos profissionais da saúde, da Assistência Social, da Educação e Segurança. E, que a abordagem não ficou restrita somente ao público da Infância, mas discutiu também a violência contra os demais públicos vulneráveis como: mulher, idoso e pessoa com deficiência.
Além das atividades como os profissionais, ocorreu também atividades com a comunidade como rodas de conversa com as famílias referenciadas pelo Centro de Referencia de Assistência (CRAS), Unidade de Saúde, policias Militar e Civil, Lideranças Comunitárias, Governo, Empresas, Líderes Religiosos, especialistas, professores, Conselho Tutelar e outros setores da sociedade civil organizada.
“Também tivemos oportunidade de reunirmos com proprietários de Lan Houses, sensibilizando-os sobre a permanência de crianças e adolescentes nestes espaços com a autorização e cadastro dos pais ou responsáveis e a responsabilidade que eles tinham em ser colaboradores no enfrentamento a violência contra criança’, disse a diretora da SESP.
De acordo com o levantamento final da oficina, identificou-se que é desenvolvida ações de combate à violência contra criança naquele município, porém de forma isolada, tendo em vista que há um desconhecimento por parte dos profissionais de diversas áreas quanto a existência de alguns serviços de prevenção e proteção.
Ao final ficou definido a criação de uma comissão Municipal (grupo de articulação) para mobilizar os representantes das politicas sociais, atender as demandas expostas e realizar campanhas de divulgação da existência dos órgãos e serviços das políticas sociais e o papel que cada um desempenha no município.
ASSESSORIA SESP/AC