MULHERES que compõem Comitê Gestor de Políticas de Promoção da Igualdade Racial comemoram decisão do STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quinta-feira, dia 26, por unanimidade que o sistema de cotas para negros e demais afrodescendentes em universidades é constitucional.
Com isso, o Movimento Negro no Acre, liderado pelo Comitê Gestor de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, se prepara para pressionar a implantação das reservas de vagas na Universidade Federal do Acre (Ufac).
A coordenadora geral do comitê, a advogada Lúcia Ribeiro muito orgulhosa por mais uma conquista, comemorou a decisão e disse que o movimento negro continuará lutando contra a discriminação camuflada ou implícita, seja ela na educação ou em demais setores da sociedade.
A advogada cita a Universidade de Brasília (UnB) como exemplo, a primeira universidade federal a instituir o sistema de cotas, destinando 20% das vagas do vestibular a candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos). Desde 2004, 5 mil alunos ingressaram pela reserva de vagas.
“No Acre, mas de 70% da população se declarou negra, ou seja, preta e parda no último Censo. Sabemos que a Ufac tem uma visão bastante conservadora sobre a questão de cotas. Por isso, temos muito que comemorar com essa decisão do STF, pois agora temos mecanismos ainda maiores para lutar por esse direito”, pontua.
Com placar de 10 votos a favor e nenhum contrário, os ministros do STF consideraram constitucional o sistema de cotas raciais em universidades públicas e privadas.
Entretanto, a decisão não obriga nenhuma instituição a adotar o sistema, já que não existe lei que torne as cotas obrigatórias. Mas por outro lado, possibilita que estudantes negros cheguem a um banco de universidade.
Escrito por Lane Valle - lanevalle@pagina20.com.br
Aos poucos a constituição está sendo jogada no lixo, a igualdade de direito já ficou de lado, o Brasil está se transformando em uma colcha de retalhos, mais tarde, vêm as cotas dos imigrantes, magros, gordos, gays, lésbicas, católicos, evangélicos, seria mais justos se essas cotas abrangessem somente as classes menos privilegiadas e não discriminassem por cor de pele, isso sim é racismo.
ResponderExcluir