"SKINHEADS" ESPANCAM GAY EM RIO BRANCO

Enderson Elan Barros Souza Nogueira,

*POR GERMANO MARINO

O jovem Enderson Elan Barros Souza Nogueira, de 22 anos, esteticista, saiu de bicicleta da casa dele, no bairro Tropical, em Rio Branco, e foi atropelado propositadamente por três rapazes que estavam num automóvel, modelo Gol, preto, de rodas rebaixadas, na Rua Milton Matos, no bairro Bosque, na ultima quarta-feira (15), às 21h30.

Fantasiados de skinheads, de bonés e jaquetas pretas, os rapazes desceram do carro e disseram:

- Vamos bater neste viado.

Um dos maníacos segurou Ederson Nogueria pelas costas, prendendo suas mãos, enquanto outro acertava murros no rosto, e o terceiro, aplicava chutes, mandando o jovem virar homem, além de outros xingamentos.

Ferido pelo primeiro golpe na boca, Enderson Nogueira teve os seus dentes quebrados e caiu na rua, tentando se proteger de vários chutes e pontapés que os três maníacos desferiram.

Com varias escoriações pelo corpo, sangrando muito, retornou para casa com receio de ser seguido. Estava tomado de pavor e medo com tamanha violência.

Enderson Nogueira, que nunca imaginara que um dia pudesse se tornar vitima de violência por ser homossexual, somente na sexta-feira (17) buscou ajuda na Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), que registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil da 1ª Regional.

Em Rio Branco, crimes de espancamentos de homossexuais estão ficando cada vez mais constantes. Como há um modismo de bater em homossexuais nos grandes centros urbanos, denominando-se os agressores de "skinheads", no Acre alguns jovens estão copiando a imaginação de se tornarem tais monstros e descem pancada em gays.

A agressão contra o jovem Ederson Nogueria segue para investigação policial, como o de outras vítimas já seguiram.

Rio Branco é uma cidade grande geograficamente, mas não é difícil identificar um veiculo com aquelas características.

Se você souber de alguma informação, entre em contato conosco pelos telefones (68) 9958-3297 ou (68) 8124-1191.

A denúncia ficará no sigilo. Ajude com que esse tipo de violência não faça parte do cotidiano Rio Branco.

Não podemos tolerar ou aceitar que andem batendo em gays, lésbicas, travestis ou transexuais por serem homossexuais.

Não podemos silenciar diante dessa barbárie, como a de tantas outras. Nós ajude, denuncie.

*Germano Marino é presidente da Associação de Homossexuais do Acre


1 Comentários

ATENÇÃO: Não aceitamos comentários anônimos

  1. eu vou degolar as suas gargantas depois da um tiro nas suas kbças

    ResponderExcluir
Postagem Anterior Próxima Postagem