Em relação a esta postagem
http://acciolytk.blogspot.com/2011/04/em-cara-alunos-do-projovem-trabalhador.html
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Prezados Educandos do PROJOVEM TRABALHADOR,
Foi com sobressalto que recebemos essa carta endereçada ao Diretor Presidente do Instituto Dom Moacyr, Sr. Irailton Lima Sousa, oferecendo-lhe um rosário de reclamações a respeito desse programa que no município de Tarauacá desenvolvemos.
Ao tempo em que selecionamos o município de Tarauacá, dentre os sete dessa Regional Juruá/Tarauacá/Envira, para aí executarmos esse projeto, o fizemos excluindo outros municípios que poderiam recebê-lo. Muito mais próximo de nossa Unidade Descentralizada no Juruá – CEFLORA -, sediada em Cruzeiro do Sul, ficam os municípios de Mancio Lima e Rodrigues Alves. Devido à proximidade com essa sede, seria bem mais fácil executar tal Programa em qualquer um desses municípios. Contudo, preferimos ousar um pouco mais e oferecer essa oportunidade de qualificação profissional no município de Tarauacá, mesmo que a distância geográfica pudesse ser uma dificuldade a ser vencida. E isso também confiando nos parceiros que sempre tivemos no município. A parceria maior nesse caso deveria ser com a prefeitura, contudo, como é de conhecimento de todos, essa parceria foi deveras prejudicada devido as turbulências que rondaram a prefeitura nos últimos meses. O que não nos faltou jamais foi a grande contribuição do Núcleo de Educação do município, que muito tem nos ajudado no desenvolvimento desse Programa.
A Coordenação desse núcleo tem sido também a representação do Instituto Dom Moacyr no município. E isso todos os educandos sabem. Há, inclusive, uma colaboradora do núcleo nos auxiliando mais diretamente.
Com certa regularidade, colaboradores do Instituto Dom Moacyr/CEFLORA, têm ido ao município de Tarauacá para fazer acompanhamento e avaliação do programa. De início, houve realmente dificuldade em encontrar um espaço de aprendizagem (laboratório) que nos atendesse com satisfação. Nessa tentativa mudamos, sim, três vezes de espaço, sempre na tentativa de melhoria. E diga a respeito: na Escola Estadual João Ribeiro, onde ocupamos anteriormente, havia 32 máquinas em boa qualidade, mas por problema pessoal do mediador fomos obrigados a deixar aquele espaço. Hoje ocupamos um bom espaço na Escola José Augusto de Araújo. Pelo menos isso garantem nossos parceiros, o próprio mediador e ainda os educandos, quando preencheram fichas de avaliação na última visita técnico-pedagógica de nossos colaboradores do IDM/CEFLORA, dia 06/04/11. E a coordenação do núcleo e direção da Escola garantem também que depois dali nada mudou. Poderia ser melhor? Sim! Sempre há algo a melhorar nesse processo. Se essas reclamações tivessem ocorrido no início do processo seriam mais verdadeiras. Hoje já são desnecessárias e até parecem com forte cunho político.
O que nos entristeceu, inclusive, foi o fato de que até o dia 28/04, nenhum educando fizera qualquer contato com nossos parceiros nem com a Unidade do IDM no Juruá para relatar esses fatos. O correto seria buscar a resolutividade de qualquer questão relacionada ao pleito com a instituição responsável e, caso não houvesse resposta aceitável, buscar-se-ia outros meios. Contudo, nesse caso, ocorreu o contrário do que manda o bom senso: primeiro buscou-se divulgar o suposto problema, para depois encaminhá-lo à Diretoria da Instituição, rompendo-se todos os outros acessos. Os educandos tinham a quem recorrer, sim: à coordenação do Núcleo de Educação e à unidade descentralizada do IDM – CEFLORA. Esse contato poderia ser feito, inclusive, através do mediador, que poderia ter feito jus à representatividade que lhe fora conferida pela instituição.
Ainda cita-se nessa carta-denúncia que não há “material de acompanhamento” para os educandos. Afirmamos que há uma grande quantidade de material à disposição dos educandos no Núcleo de Educação. Basta a solicitação do mediador para que desses estejam fazendo uso. Se essa reclamação diz respeito a apostilas, realmente o que há disponibilizado é o documento em modo digital. E o instrumento principal desse curso é o próprio computador.
Quanto às bolsas no valor de R$ 100,00 que somente alguns recebem, isso se deve ao fato de que, como a seleção fora feita em período bem anterior ao início do curso (essa ação se deu pela própria Secretaria Municipal de Assistência Social a pedido do IDM), quando houve o princípio do Programa em si, algumas pessoas já não mais puderam participar do mesmo, pelos motivos variados e pessoais. Contudo, todas essas pessoas inicialmente inscritas já haviam sido cadastradas no sistema do Governo Federal e, assim, estariam aptas a receber cada uma a referida bolsa. Como houve necessidade de preenchimento dessas vagas remanescentes, aconteceram novas inscrições, sempre deixando claro que, para essas pessoas receberem a mesma bolsa deveria haver nova negociação com o Governo Federal/MTE. Essa negociação se deu à exaustão, mesmo assim o IDM não logrou êxito em que fosse liberado o valor da bolsa para esses educandos de segunda chamada. Os demais educandos recebem, sim, esse valor. Podendo haver, pontualmente, algum probleminha possível de solução. Há critérios exigentes e necessários para que bolsa dessa natureza seja liberada.
O interessante é que no ato dessas inscrições de segunda chamada as pessoas afirmavam que estariam satisfeitas pelo menos participando dos cursos. A bolsa seria um detalhe. O que se percebe agora é que o detalhe virou algo essencial e principal motivo desse levante de alguns.
Quanto à carga horária do curso de webdesign ou de qualquer outro, o IDM/CEFLORA se compromete a cumprir toda a carga horária prevista. Nenhum furo será permitido. E a informação de que as aulas se encerrariam neste dia 29/04 não procede. Por conta desse entrave posto e da perda de confiança no mediador que até então prestou serviço junto a esses educandos, as aulas ficam suspensas, sendo retomadas no mais breve espaço de tempo possível. Nesse intervalo, colaboradores do IDM farão nova visita aos educandos do curso in loco e novo mediador será selecionado para que se cumpra todo o percurso formativo previsto.
Outro fator interessante é que nos contatos com alguns educandos desse curso de webdesign, esses foram convincentes em afirmar que o trabalho está sendo bem feito e reconhecem o grande esforço do IDM em prestar relevante serviço a essa comunidade. Dos outros cursos nada emergiu de reclamação ou algo parecido. Percebe-se que há apenas um foco de reclamação situado numa dupla ou trio de educandos, os quais não falam por todos da turma.
Reafirmamos que foi desagradável esse contato também feito de forma terceirizada, quando tínhamos outros meios de fazê-lo e quando também os acessos estavam a postos. Fica também a certeza de que pela via da comunicação direta e aberta pode-se chegar a resultados positivos sem grandes sobressaltos. Acreditamos que os esforços de muita gente para que aconteça essa ação formativa, seja (ao contrário do que se disse na carta-denúncia) de fato uma boa oportunidade para que alguns jovens sejam beneficiados com a incorporação de novas competências em sua trajetória de vida.
Por fim, essa resposta também tem a pretensão de demonstrar que essa equipe do IDM fará tudo o que for possível para que nossos educandos estejam satisfeitos com nossas ações e assim possamos colher os melhores resultados a que nos propomos.
Cara, essa resposta aí é apenas uma tentativa desesperada de justificar um fracasso de um instituto que não quer aceitar uma derrota.
ResponderExcluirAgora se os responsáveis pelos cursos desejam saber a verdade, então que venham aqui a Tarauacá ouvir os educandos em particular sem a presença ameaçadora dos vorazes gestores locais.
Nao dá para acreditar nessa história de ¨aceitar uma derrota¨!! Quer dizer que alguém está sendo ¨derrotado¨e outro ¨vitorioso¨? Será que é isso mesmo? Também acho que os gestores do programa devem ouvir os estudantes. Mas, a verborragia utilizada indica certa conotação política a essa manifestação - que deveria ser uma ação de cidadania, tão somente.
ResponderExcluirEntão só reivindicamos os nossos direitos quando estamos em um ato político? isso é um absurdo. Eu estou preocupada com o nosso aprendizado e não com problemas políticos. Tudo que falei na minha denúncia é verdade. Querem amenizar a gravidade da situaçao, inventando desculpas que nem vem ao caso. A verdade é que esse curso, desde as aulas até os nossos representantes é uma farsa.
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