O Rio Tarauacá, que há pouco mais de uma semana deixou dezenas de famílias desabrigadas, voltou a subir e já preocupa as autoridades da Defesa Civil.
Na manhã desta quarta-feira, 17, o nível do rio estava em 7,50 metros. A cota de alerta é de 8 metros. As informações que chegam das cabeceiras do Tarauacá e de seu principal afluente, o Rio Muru, é de muita chuva, o que indica uma possível enchente no município.
O comandante do Corpo de Bombeiros e chefe da Defesa Civil naquela cidade, capitão José Guimarães Ferreira, informou que já há um plano de contingência em ação para atender os desabrigados e os atingidos pela cheia do rio.
O plano foi montado com o apoio do governo do Estado. Mais de 70 pessoas estão envolvidas diretamente no apoio a essas famílias, entre as quais homens do Corpo de Bombeiros, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), prefeitura de Tarauacá e voluntários.
A Defesa Civil conta ainda com 12 barcos e uma catraia. “Esse número de barcos não é suficiente para atender todos os que precisam, mas estamos recebendo muito apoio de voluntários. Além disso, a maioria dessas famílias já tem um barco encostado no fundo do quintal, pois elas sabem que todo ano alaga e já estão preparadas”, disse o capitão Ferreira.
O capitão Ferreira informou que também está em funcionamento uma sala de situações, onde é feito o monitoramento do rio e verificada a situação de cada família atingida pela cheia do rio ou que possa vir a ser a partir de uma subida bem maior. “Temos um levantamento completo de todas as famílias que estão em área de risco e estamos prontos para agir em socorro delas caso o rio suba mais”, garantiu o oficial.
O secretário de Segurança Pública, Ildor Reni Graebner, esteve no município no dia 8 e viu a situação em que a cidade estava naquele momento, quando o rio ultrapassava os 8 metros. Graebner visitou alguns bairros alagados e afirmou que o governador Tião Viana estava acompanhando as informações que chegavam de Tarauacá e havia determinado a aquisição de cestas básicas para serem distribuídas às famílias afetadas.
O capitão Ferreira confirmou que as orientações repassadas pelo secretário continuam valendo e que o governo do Estado mantém seu apoio a todos aqueles que estão alagados ou desabrigados.
Da Agência-Acre
É o que eu falo as pessoas só deixam pra se preocupar na hora da alagação. Por que não fazer alguma coisa enquanto a alagação não chega?? Gosto muito dessa cidade, mas vá em Feijó e veja se tem grande quantidade de casas, de famílias morando às margens do rio correndo risco de vida???
ResponderExcluirAinda acredito que a administração municipal poderia solucionar este problema que todos os anos ameaça as familias que moram no bairro Senador Pompeu que no caso é o mais arriscado com medidas, ou talvez com construções, ou ainda disponibilizando terrenos para que essas pessoas construissem suas casas.