Fontes ligadas à Diretoria de Recursos Humanos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informaram à Folha Dirigida, esta semana que pedido protocolado no Ministério do Planejamento (MPOG) para a realização do concurso para área de atendimento, que abrange os cargos de técnico e analista do seguro social, é de 2.500 e não de 2 mil vagas, como vinha sendo informado pela Assessoria de Imprensa do Ministério da Previdência Social, pasta à qual o INSS está vinculado.
Das vagas solicitadas, 2 mil são para o cargo de técnico e 500 para o de analista do seguro social. O pedido encontra-se sob análise do Departamento de Modernização Institucional, que faz parte da Secretaria de Gestão do MPOG.
O cargo de técnico exige o nível médio, com vencimentos iniciais de R$ 2.980 (contando com auxílio-alimentação de R$ 304), que somados à gratificação de desempenho podem chegar a R$ 3.280. Os profissionais são responsáveis pelo atendimento aos segurados e pelo desenvolvimento de atividades administrativas.
Já o cargo de analista requer o nível superior, em várias áreas de formação. A remuneração é de R$ 4.917, incluso o auxílio-alimentação (R$ 304), podendo ser elevada a R$ 5.580 em virtude da gratificação de desempenho. Os profissionais são encarregados de analisar os pedidos e de conceder os benefícios.
Em visita ao Rio de Janeiro, em 23 de agosto, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse que pretende realizar o concurso até dezembro. “Nós vamos trabalhar para podermos publicar o edital ainda este ano, porque há uma previsão de aposentadorias e não podemos parar o atendimento. Então é preciso repor os servidores e, além disso, há o plano de expansão das unidades, que prevê mais 720 agências. Nós devemos inaugurar mais de trezentas unidades este ano, eu não posso inaugurar agências sem ter servidores”, informou à Folha Dirigida, após ter palestrado sobre a “Política de Previdência Social no Brasil”, no Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra.
O concurso será realizado em virtude do grande número de aposentadorias previstas, da carência de pessoal (12 mil servidores aproximadamente na área de atendimento, segundo a Anasps) e da necessidade de adequar a estrutura do INSS à implantação do Plano de Expansão da Rede de Atendimento, que prevê a criação de 720 novas agências e recuperação de outras 521 unidades, até o fim de 2011. (Folha Dirigida)
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