A convenção dos partidos de oposição homologou a chapa majoritária, formada pelo candidato a governo, Tião Bocalom (PSDB), o vice, apóstolo José Ildson (PPS), e os aspirantes ao Senado Sérgio Petecão (PMN) e João Correia (PMDB). Foram apresentados também os candidatos ao cargo de deputado estadual e federal. Compareceram ao evento milhares de militantes dos oito partidos.
Os partidos que formam o bloco de oposição são: PSDB, PMDB, PMN, DEM, PPS, PSL, PT do B e PSC. Eles apostam na velha máxima de que a união faz a força, estratégia que pretendem, como ressaltam, combater a máquina pública.
O candidato peemedebista ao Senado, João Correia, disse que esse será um dos maiores desafios da vida dele: lutar contra um grupo que está há 11 anos no Poder. “O Acre está passando por uma crise de emprego, liberdade e segurança”, acrescentou.
No palanque, Tião Bocalom reafirmou que a nova estratégia dos oposicionistas será realmente apostar na união de todos. As palavras do candidato tucano foram aplaudidas pelo público.
Senador
Para o senado o caminho é diferente, como foi dito ontem por Sérgio Petecão. Ele explicou que vai “andar sozinho”, independente de João Correia. “As duas campanhas são independentes”, sentenciou.
Foram apresentados mais de 100 candidatos. Um a um, os nomes foram citados, partido a partido, dos oito que formam a coligação que vai enfrentar a Frente Popular do Acre (FPA).
Vários prefeitos cujos municípios são de oposição, entre eles Feijó, Bujari e Quinari, prestaram apoio ao novo projeto para alcançar o poder no Estado.
PMDB: “O Acre que nós queremos”
Ainda investindo na união durante a campanha eleitoral deste ano, o diretório acreano do partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) apresentou ontem o plano de governo elaborado durante a pré-campanha do ex-pré-candidato peemedebista Rodrigo Pinto. O projeto foi entregue ao candidato tucano Tião Bocalom.
“O Acre que queremos” é nome da cartilha com as propostas de gestão administrativas para o Estado. O sonho de um novo modelo de administração foi entregue por um dos maiores ícones da oposição no Estado, Flaviano Melo (PMDB). “Dinheiro não cai do céu, temos que trabalhar”, salientou.
Com a desistência da candidatura de Rodrigo Pinto, Bocalom hoje é a unificação do grupo oposicionista. Ele terá o apoio dos evangélicos personificado no vice-candidato, o apóstolo José Ildson (PPS). Ele encabeça a chapa majoritária que tem como senadores João Correia (PMDB) e Sérgio Petecão (PMN).
Distribuição das cartas
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PSDB) do Acre terá, nestas eleições, 25 candidatos a deputado estadual e quatro a deputado federal. E os peemedebistas não coligarão na chapa para deputados estaduais. Para federal, haverá um único chapão, com 20 candidatos dos oito partidos (PSDB, PMDB, PMN, DEM, PPS, PSL, PT do B e PSC). Dentre os candidatos à Câmara Federal, o deputado Flaviano Melo, presidente regional do PMDB, que busca a reeleição e o ex-prefeito de Brasiléia (220 quilômetros de Rio Branco), Aldemir Lopes.
Um dos 25 candidatos a deputados estaduais do PMDB será o vereador de Rio Branco Rodrigo Pinto. Também os deputados Chagas Romão e Antonia Sales, que tentarão a reeleição, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Eugênio Leão Braga (o Macapá) e o ex-prefeito de Tarauacá, Esperidião Júnior.
Para Flaviano Melo, o PMDB acreano poderá fazer até quatro deputados estaduais e mantém um federal. “Temos chapas muito boas, com excelentes nomes, inclusive o mais antigo filiado do partido, o conselheiro Macapá. Nossa chapa para estadual é puro-sangue, genuinamente peemedebista e foi reforçada pelo vereador Rodrigo Pinto”, disse o presidente regional do PMDB no Acre.