O americano Jonathan Metz, 31, amputou seu braço esquerdo após ter ficado 18 horas com o membro preso na caldeira de sua casa, na cidade de Hartford, estado de Connecticut. Ele foi liberado do hospital nesta segunda-feira (15) e já iniciou uma campanha para comprar uma prótese.
Metz classificou a experiência pela qual passou como "surreal" e descreveu os detalhes do caso em uma coletiva de imprensa realizada no hospital Saint Francis, em Hartford, ao lado de dois médicos que cuidaram de sua recuperação.
Jonathan Metz conta como perdeu seu braço esquerdo em coletiva no hospital. (Foto: Bob Child/AP)
Segundo Metz, ele tinha descido ao porão de sua casa para consertar a fornalha de sua caldeira e ficou com o braço preso no aquecedor central. Após algumas horas sem conseguir tirá-lo e sem poder se comunicar com ninguém, ele começou a sentir o cheiro dos músculos de seu braço queimando e percebeu que o membro entrava em decomposição.
Após 12 horas, Metz pensou: "o que MacGyver faria?" e concluiu que amputar o membro era sua única chance de sobrevivência. "MacGyver" foi uma série de TV americana que passou no Brasil com o nome de "Profissão: Perigo". Interpretado por Richard Dean Anderson, o personagem-título era era um agente secreto da Fundação Phoenix, dotado de muita inteligência e astúcia que frequentemente escapava de situações perigosas através de truques engenhosos e rápidos. Não usava armas e seu canivete resolvia muitos de seus problemas.
Após 12 horas, Metz pensou: "o que MacGyver faria?" e concluiu que amputar o membro era sua única chance de sobrevivência. "MacGyver" foi uma série de TV americana que passou no Brasil com o nome de "Profissão: Perigo". Interpretado por Richard Dean Anderson, o personagem-título era era um agente secreto da Fundação Phoenix, dotado de muita inteligência e astúcia que frequentemente escapava de situações perigosas através de truques engenhosos e rápidos. Não usava armas e seu canivete resolvia muitos de seus problemas.
Porão da casa de Metz. (Foto: AP/arquivo pessoal)
Metz afirmou ter demorado seis horas para se "preparar psicologicamente" e iniciar a amputação. Ele chegou a perder a consciência algumas vezes durante o processo e se hidratava bebendo água da caldeira.
Sua esperança era de que, ao cortar o braço, ele poderia tirá-lo da fornalha mais facilmente, rapidamente congelá-lo no freezer, ligar para os serviços de emergência e recolocá-lo no lugar. Mas não foi possível.
Utilizando-se de um serrote, ele começou a amputação retirando seu bíceps. "Tudo estava indo bem e eu já estava na metade, quando uma grande quantidade de sangue começou a espirrar e eu tive de parar o corte".
Segundo os médicos, a decisão de Metz foi acertada e salvou sua vida. Quando os paramédicos o encontraram, eles conseguiram abrir a caldeira com um aparelho utilizado para remover pessoas feridas de ferragens em carros, e completaram a amputação.
Metz passou por uma cirurgia na qual recebeu um tecido muscular extra em seu ombro esquerdo que o deixa em condições para receber uma prótese. Sua família já iniciou uma campanha para comprá-la e, apesar de esperançoso, Metz afirma que já saiu no lucro. "Me considero sortudo e abençoado por ainda estar aqui", disse o americano. "O que me fez suportar tudo isso foi pensar na minha família, amigos e cachorro. Eu sabia que ainda tinha muito a viver".
Sua esperança era de que, ao cortar o braço, ele poderia tirá-lo da fornalha mais facilmente, rapidamente congelá-lo no freezer, ligar para os serviços de emergência e recolocá-lo no lugar. Mas não foi possível.
Utilizando-se de um serrote, ele começou a amputação retirando seu bíceps. "Tudo estava indo bem e eu já estava na metade, quando uma grande quantidade de sangue começou a espirrar e eu tive de parar o corte".
Segundo os médicos, a decisão de Metz foi acertada e salvou sua vida. Quando os paramédicos o encontraram, eles conseguiram abrir a caldeira com um aparelho utilizado para remover pessoas feridas de ferragens em carros, e completaram a amputação.
Metz passou por uma cirurgia na qual recebeu um tecido muscular extra em seu ombro esquerdo que o deixa em condições para receber uma prótese. Sua família já iniciou uma campanha para comprá-la e, apesar de esperançoso, Metz afirma que já saiu no lucro. "Me considero sortudo e abençoado por ainda estar aqui", disse o americano. "O que me fez suportar tudo isso foi pensar na minha família, amigos e cachorro. Eu sabia que ainda tinha muito a viver".
fonte: G1