Foi uma vitória da Educação. Assim o líder do governo na Assembleia Legislativa, Moisés Diniz (PC do B), classificou a aprovação por 22 votos, da progressão, também chamada de “puladinha”, aos servidores do setor, ocorrida ontem.
Essa progressão, explicou o deputado, líder do governo, significa um ganho real de 10% nos vencimentos de quem tem um contrato e, de 20%, automaticamente, para quem tem dois contratos. Outros números também importantes: com a aprovação, o governo do Estado estará beneficiando a partir do salário de outubro 5.600 trabalhadores, e a folha de pagamento da Educação sofrerá um impacto de R$ 5 milhões.
“Uma conquista dessa natureza só é possível quando se tem à frente das negociações um governador compromissado com a causa da educação, um governador que além de professor, gerenciou a área por vários anos. E o governador Binho Marques pôs a sensibilidade de professor à mesa de negociação”, destacou Moisés Diniz, repetindo o que dissera em outra ocasião, “Binho agiu com o coração de professor”.
O deputado do PC do B, que durante a greve dos trabalhadores em Educação atuou como um dos principais interlocutores e teve papel decisivo ao lado de gestores do governo, lembrou ontem que os sindicatos e a equipe econômica do Estado discutiram à exaustão uma forma de beneficiar o movimento grevista, sempre com o aval do governador Binho Marques.
E o diálogo que construiu o acordo foi referendado ontem pela Assembleia Legislativa, lembrou Moisés Diniz, afirmando que num dado momento das negociações, os líderes do movimento chegaram a afirmar que poriam fim à greve se o governo desse um reajuste de 5%, “mas o governador Binho Marques foi além, e com a progressão, o ganho real não ficou nos 5%, como eles esperavam, para suspender o movimento, mas em 10%, uma conquista, uma vitória de todos”, comemorou o deputado.
No projeto enviado à Aleac, o governo destacou que a proposta foi resultado de intensas negociações, estabelecidas por meio de um processo de entendimento contínuo, além do quê na sua elaboração, foram observadas as limitações estabelecidas pela legislação que regulamenta as despesas com pessoal, bem como a disponibilidade financeira do Poder Executivo, “e, além disso, à relevância da matéria coaduna perfeitamente com os anseios desta administração, que busca sempre melhorar a situação funcional’ de seus servidores e atender reivindicações justas e possíveis”, diz o texto da matéria.