Conexão Vivo anuncia os 50 artistas selecionados para o circuito de shows em Minas, Bahia e Pará.
O Conexão Vivo apresenta apresentou os 50 artistas selecionados para se integrarem à rede do programa e participarem da edição deste ano, que vai passar por 11 cidades de Minas Gerais, Bahia e Pará. Dos mais de 1,3 mil artistas inscritos, 46 foram selecionados por uma curadoria e quatro foram escolhidos diretamente por votação popular.
O processo de escolha teve início com uma pré-curadoria realizada por representantes de importantes festivais e coletivos de música independente como Coquetel Molotov (PE), Rede Motiva (BA), Se Rasgum (PA), Omelete Marginal (ES), 53HC Music Fest, Jambolada e Arte na Praça (MG), entre outros integrantes da rede Conexão Vivo.
Em seguida, os artistas pré-selecionados foram avaliados por uma curadoria especializada, formada pelo músico e diretor da Fundação Cultural da Bahia (Funceb) Gilberto Monte, pelo jornalista, músico e colaborador da revista Rolling Stone, Alex Antunes, pelo músico e produtor, Chico Neves, e pelo músico, coordenador do programa Rumos Música, produtor cultural e gerente do núcleo de música do Instituto Itaú Cultural, Edson Natale.
Todo o processo de seleção levou em consideração critérios como o respeito à diversidade cultural brasileira, a singularidade e o frescor das obras apresentadas, aspectos técnicos de execução (performance) e produção, conteúdo poético, ritmo, melodia e harmonia, além da trajetória artística.
“Esse modelo de curadoria múltipla possibilitou também que os inscritos ficassem conhecidos por um grande número de produtores musicais, programadores de festivais e produtores culturais, ampliando as possibilidades para além da programação do próprio Conexão Vivo”, destaca Marcos Barreto, gerente Desenvolvimento Cultural da Vivo.
Todos os artistas inscritos no edital concorreram também na votação popular, entre os dias 23 e 30 de março. O público votou no perfil dos seus favoritos pelo portalwww.conexaovivo.com.br e os quatro mais votados terão a oportunidade de participar do programa. Ao todo foram contabilizados 42.267 votos.
Programação - A cidade de Belo Horizonte será a primeira a receber o circuito, entre os dias 12 e 25 de abril, e são aguardadas cerca de 100 mil pessoas no evento. O Conexão Vivo seguirá para Juiz de Fora, Ouro Preto e Uberaba. Na 2ª etapa, em maio, segue para Juazeiro, Vitória da Conquista, Ilhéus e Salvador, na Bahia. O circuito termina, nesse semestre, com apresentações em Marabá, Castanhal e Belém, no Pará.
Los Porongas
A banda que colocou o Acre no mapa da música brasileira começou sua trajetória em 2003 quando Diogo Soares (letras e voz), João Eduardo (guitarra, teclado, efeitos), Márcio Magrão (baixo) e Jorge Anzol (bateria) passaram a tocar juntos. O grupo logo chamou atenção da crítica especializada e se firmou como um dos mais talentosos e promissores nomes da nova safra do rock independente nacional, depois de apresentações aclamadas em festivais independenters como Varadouro (AC), Se Rasgum (PA), Jambolada (MG), Garimpo (MG). Seu CD de estréia, lançado em 2007 pelo selo Senhor F, foi gravado e produzido por Philippe Seabra (Plebe Rude). O disco figurou em dezenas de listas dos grandes lançamentos do ano, com destaque para a indicação entre os 25 melhores álbums de 2007, da revista Rolling Stone.
A excelência artística dos Los Porongas já foi reconhecida por diversas instiuições culturais como Ministério da Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento e Instituto Itaú Cultural.
Em 2008 participaram do programa Rumos Itaú Cultural e também lançaram seu primeiro DVD, através da série Toca Brasil, também do Instituto Itaú Cultural. O trabalho mostra a trajetória da banda, suas influências e sua visão da cena musical independente através de depoimentos dos integrantes e de pessoas que fazem parte de sua história. Ainda em 2008 a banda foi selecionada pelo BNDS para apresentar o show Tributo a Chico Mendes, no Rio de Janeiro, com participação do ex-guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos.
Há quase três nos residindo em São Paulo, a banda prepara o lançamento de seu aguardado segundo álbum para o segundo semestre desse ano, depois de ter sido contemplada pelo Projeto Pixinguinha em 2009.
Caldo de Piaba
Diz uma expressão popular que Caldo de Piaba é um caldo ralinho, que é bom pra curar a ressaca. Moradores do alto rio Envira, no Acre, no entanto, afirmam que se trata de uma delicatessen. Outros informam que se trata de uma iguaria afrodisíaca. Formado no final de 2008, o Caldo é um projeto idealizado por amigos que tem em comum o gosto pela mistura de ritmos e a vontade de experimentar com a música instrumental. Além das composições próprias, são apresentadas releituras de canções populares.
Nesse consistente c aldo quem conduz a melodia é a guitarra (como na lambada e na guitarrada paraense) que se encontra com a bateria e o baixo inspirados no funk, no ska e no samba-rock. Isso tudo misturado com um toque de psicodelia, com uma certa liberdade de improviso, e com o que mais for surgindo. Esse é o pano de fundo das composições do Caldo de Piaba que vem conquistando seu espaço no cenário da música acreana. Em um ano de trajetória, a banda já rodou o interior do Acre a bordo de uma Kombi levando seu show para praças e coretos. Se apresentou também em festivais independentes como o Varadouro (Rio Branco-AC), Grito Rock (Acre, Alagoas e Bahia) Calango (Cuiabá-MT) e Rec Beat (Recife-PE).