Edvaldo afirma que unidade é a marca principal da Frente Popular (foto: A Gazeta.net)
O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), pré-candidato ao Senado, destacou nesta terça-feira, 13, a capacidade de renúncia das lideranças que compõem a Frente Popular. Para ele a unidade da aliança é "um patrimônio e o diferencial do projeto que vem garantindo melhorias para as famílias acreanas".
Durante entrevista ao jornalista Alan Rick, no programa Gazeta Entrevista, Edvaldo Magalhães comentou ainda as divergências entre as principais lideranças da oposição, destacando a diferença nos critérios utilizados para a definição dos nomes que irão disputar o Governo do Estado e as duas vagas ao Senado.
"As decisões da Frente Popular são tomadas num clima de diálogo, entendimento e renúncia, visando sempre um projeto coletivo que seja bom para nossa população. Mas os últimos fatos envolvendo as lideranças da oposição revelam que eles não conseguem se entender nem mesmo para definir nomes. Imagine, então, se conseguem elaborar um projeto para apresentar à população", disse.
Confira os principais pontos da entrevista
Unidade da FPA
Destacando os gestos de renúncia dos deputados Fernando Melo (PT) e Henrique Afonso (PV), que abriram mão de uma disputa interna para apoiar sua pré-candidatura ao Senado, Edvaldo Magalhães disse que a Frente Popular está unida e com os objetivos traçados.
"Quero elogiar o gesto do Fernando Melo e do Henrique Afonso. A marca da Frente Popular é colocar o projeto coletivo acima do individualismo, visando sempre o bem da nossa população. E eles deram um exemplo disso. São dois parlamentares que tem legitimidade para a disputa, mas abriram mão em nome do nosso projeto", ressaltou.
Sobre a escolha dos suplentes, Edvaldo Magalhães disse que os partidos estão apresentando nomes e que a escolha será feita num clima de diálogo, respeito e democracia, colocando acima de tudo o coletivo.
"Temos uma diversidade de nomes que facilita a discussão. A chapa majoritária precisa ser plural, com os partidos representados. As escolhas são feitas sem egoísmo, sem projetos individuais, mas com muito diálogo, entendimento e pensando sempre no coletivo", destacou.
Divergência da oposição
Para Edvaldo Magalhães os últimos fatos envolvendo as principais lideranças da oposição, revelam que os partidos não estão caminhando no mesmo rumo e que existem muitas divergências. "Tenho muito respeito por algumas lideranças que atuam na oposição. Respeito, inclusive, aqueles que eram da Frente Popular e que agora estão do outro lado. Mas o que estamos percebendo é que eles não conseguem se sentar em uma mesa para discutir. Foram vários fatos que comprovam isso", afirmou.
Ele disse que sua pré-candidatura não é fruto de um desejo seu e do PC do B, mas de um projeto coletivo. Para ele, a Frente Popular deve se preocupar com suas propostas de desenvolvimento para o Acre e não com as divergências da oposição.
Chapa própria para Aleac
"O PC do B entende que precisa dar uma maior contribuição para a Frente Popular, por isso, estamos apresentando nossa chapa para a Assembleia. Temos um quadro preparado e disposto a colaborar com os debates. Nossa intenção principal é ajudar nesse processo e colaborar para que tenhamos uma grande bancada na Aleac", afirmou Edvaldo Magalhães.
Ele lembrou ainda que o PC do B vai apresentar os seus melhores nomes, pois entende que como uma candidatura majoritária, é preciso dar uma maior contribuição para a disputa proporcional. "Temos que escalar o melhor time, fazer o melhor jogo, para que possamos colher o melhor resultado. Nossa intenção é participar ativamente dos debates colaborando com a Frente Popular", ressaltou.
fonte: agazeta.net