O cenário político acreano para o próximo ano já começa a se desenhar. Por enquanto, a política do Estado se divide em três eixos liderados pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
No PT, há um esboço das candidaturas majoritárias. Mas como foi frisado pelo presidente do partido no Acre, Leonardo de Brito, nada foi oficializado e os nomes ainda serão levados à apreciação da militância partidária.
Para a disputa da vaga de governador, Binho Marques disse que não pretende investir na reeleição e aposta no nome do senador Tião Viana para o cargo, segundo o presidente do PT. E Jorge Viana é a aposta para o Senado. “Precisamos deixar bem claro que isso não está oficializado”, destacou.
Um dos nomes mais cotados para a segunda vaga de senador é do atual deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) e membro do Partido Comunista Brasileiro (PC do B). “Eu considero que a segunda vaga deve ser para um partido aliado para manter a unidade da Frente Popular”, explicou o presidente do PT no Acre.
Como vice-governador deve continuar o nome de César Messias, liderança no Vale do Juruá. “Ainda será feita uma reunião para discutir as propostas, como faz questão Jorge e Tião Viana”, esclareceu Brito.
PMDB lançará candidato único
De acordo com Rodrigo Pinto, pré-candidato ao governo pelo PMDB, o partido vai lançar uma candidatura chapa única para deputado. E não crê na coligação PT-PMDB.
De acordo com Rodrigo Pinto, pré-candidato ao governo pelo PMDB, o partido vai lançar uma candidatura chapa única para deputado. E não crê na coligação PT-PMDB.
“Eu acredito que isso seja mera especulação. Não fomos procurados, não fomos provocados pela executiva do PMDB nacional. Então, não passa de mera especulação. Agora como o nosso presidente afirmou [Flaviano Melo], não há porque nós fecharmos a porta, até porque o que o PMDB quer é desenvolvimento com maior distribuição e igualdade para todos. A priori e historicamente não há como o PMDB se aliar ao PT nas eleições de 2010”, disse.
“PMDB não abre mão da sua ideologia, tem a sua postura. Se couber alguma conversa cabe a executiva, aos diretórios, escutando os militantes e a população.
E os nomes lançados para o senado será o de Geraldo Mesquita Jr. “mas ele já colocou o seu direito de sair candidato pela unidade da chapa. E isso foi um ato de generosidade e que nos deixou felizes”, salientou Pinto.
Ele ainda disse que o nome dele está protocolado como pré-candidato ao governo, após aclamação. “Apenas isso a mais nada, só a governador. Essa decisão surgiu após conversas em família, com o partido e com a militância. Tenho o apoio do presidente do partido, da militância e dos 22 diretórios. Esse é um caminho sem volta”, explicou.
PSDB e apoios
O PSDB tem o apoio de seis partidos: os Democratas (DEM), Partido Popular Socialista (PPS), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Partido da Transformação Social e Partido Trabalhista do Brasil (PT do B). Segundo o candidato a governador da coligação, Tião Bocalom, a oposição cresceu muito em 2009, com filiação de índios e sindicalistas.
O PSDB tem o apoio de seis partidos: os Democratas (DEM), Partido Popular Socialista (PPS), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Partido da Transformação Social e Partido Trabalhista do Brasil (PT do B). Segundo o candidato a governador da coligação, Tião Bocalom, a oposição cresceu muito em 2009, com filiação de índios e sindicalistas.
Ainda conforme Bacalom, três nomes disputam a vaga de senador: Luiz Calixto, Sérgio Barros e Fernando Lage. Foi acordado com o PMDB que a outra vaga para o Senado seria deles. Senão, os eleitores têm direito a dois votos, e, nesse caso, um seria perdido para a Frente Popular”, salientou.
(Gilberto Lobo)
CALENDÁRIO ELEITORAL
5 de março – Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) expedir as instruções relativas às eleições de 2010.
3 de abril – Fim do prazo para desincompatibilização de candidatos a cargos eletivos.
6 de abril – Último dia para o órgão de direção nacional do partido político publicar, do Diário Oficial da União, as normas para escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações, caso não previstas em estatuto.
1º a 30 de julho – Período permitido para realização de convenção para decisões de coligações e escolha de candidatos e suplentes.
5 de julho – Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem nos tribunais regionais eleitorais, até às 19h, o requerimento de registro de candidatos a governador, vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual.
6 de julho – Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral.
7 de julho – Último dia para os candidatos escolhidos em convenção, requererem seus registros perante o Tribunal Superior Eleitoral e tribunais regionais eleitorais, caso os partidos ou as coligações não os tenham requerido.
Fonte: TSE
3 de abril – Fim do prazo para desincompatibilização de candidatos a cargos eletivos.
6 de abril – Último dia para o órgão de direção nacional do partido político publicar, do Diário Oficial da União, as normas para escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações, caso não previstas em estatuto.
1º a 30 de julho – Período permitido para realização de convenção para decisões de coligações e escolha de candidatos e suplentes.
5 de julho – Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem nos tribunais regionais eleitorais, até às 19h, o requerimento de registro de candidatos a governador, vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual.
6 de julho – Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral.
7 de julho – Último dia para os candidatos escolhidos em convenção, requererem seus registros perante o Tribunal Superior Eleitoral e tribunais regionais eleitorais, caso os partidos ou as coligações não os tenham requerido.
Fonte: TSE