O anuncio foi feito pela Aneel ao deputado Gladson Cameli.
Foto: Deputado com a diretora da Aneel, Joísa Campanher e o superintendente de Regulação Econômica da agência, Davi Lima. |
Com informações, Assessoria
A tarifa elétrica no Acre deverá sofrer uma redução de pelo menos 4% a partir de dezembro. A notícia foi dada em primeira mão ao deputado Gladson Cameli (PP), nesta segunda feira (23), em Brasília, pela diretora da Agência de Energia Elétrica, Joísa Campanher. A redução vem em função da Medida Provisória (MP) n°466, que estabelece os novos critérios da revisão tarifária e renovação dos contratos das diversas concessionárias. ”E o melhor é que a redução vai atingir tanto o grande como o pequeno consumidor”, comemorou o deputado.
Segundo Gladson, a redução é também resultado dos esforços realizados pela CPI da Energia Elétrica da Câmara dos Deputados, que, atendendo solicitação do deputado, realizou audiência pública em Rio Branco em setembro para debater os problemas de energia e indicando soluções. Relatora do processo, a diretora Joísa Campanher, classificou a audiência acreana como uma das mais proveitosas realizadas em todo o país, cujas reivindicações e reclamações contra a Eletroacre tiveram o encaminhamento adequado.”Foi uma reunião de enorme participação, onde a população em especial o consumidor, foi o grande vitorioso”, disse.
De acordo com a diretora da Aneel, a Eletroacre não conseguiu dar explicações convincentes sobre as interrupções sucessivas de energia elétrica, de longe a maior reclamação do consumidor local. Muitas vezes, segundo Joísa Campanher, o próprio relatório apresentado pela Eletroacre não registrava as interrupções sofridas no fornecimento, o que comprometia as razões apresentadas na defesa da empresa. Para a Aneel, a Eletroacre a empresa ainda não adotou as ações necessárias e deverá receber da Aneel um Termo de Notificação. Para o deputado, é a chance da Eletroacre implementar as mudanças necessárias para a melhoria do fornecimento e uma melhor relação com o consumidor.
A Aneel informou ainda que não existe qualquer interesse em multar a Eletroacre, mas antes de tudo resolver os problemas pendentes como forma de respeito ao consumidor. Neste sentido, pode ser assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre Aneel e Eletroacre, onde a concessionária acreana deverá se comprometer em resolver os problemas existentes através de investimentos nos setores necessários. Para o deputado, o importante, no entanto, é o anúncio oficial de redução de tarifa, resultado direto do trabalho de pressão e fiscalização parlamentar e popular como também da adequação do volume de recursos necessários para o funcionamento da empresa. ”uma conquista da cidadania e de toda a comunidade”.
FONTE: o riobranconet
SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ: UM GENOCÍDIO 72 ANOS NA IMPUNIDADE!
ResponderExcluirNo CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.
A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como feras enlouquecidas, como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.
Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, poderia utilizar sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.
Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.
Então por que razão as autoridades não procuram a COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? Seria descaso ou discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?
Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio nesta luta, à todos os cidadãos de bem, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
www.sosdireitoshumanos.org.br