Bancários em greve fazem assembleias nesta quinta-feira.
Categoria está parada há 14 dias em todo o país.
Do G1, em São Paulo
Categoria está parada há 14 dias em todo o país.
Do G1, em São Paulo
Foto: José Luiz da Conceição/AE Bancários em greve protestam em frente à BMFBovespa, em São Paulo (Foto: José Luiz da Conceição/AE)Após 14 dias de greve dos bancários, a Fenaban, entidade que representa os bancos, fez uma proposta à categoria, segundo o sindicato dos bancários de São Paulo.
A proposta prevê reajuste salarial de 6%, o que representa aumento real de 1,5%.
Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696.
Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses.
Segundo o sindicato, o comando nacional da greve orienta os trabalhadores a aceitar a proposta dos bancos. Nesta quinta-feira (8), serão realizadas assembleias dos bancários nas diferentes cidades para decidir se a greve continua ou não; em São Paulo, as assembleias começam às 18h.
Balanço
A greve dos bancários fechou 7.222 agências nesta quarta-feira (7), o 14º dia de paralisação da categoria, segundo a confederação nacional dos trabalhadores.
Foram mais agências que as 7.063 registradas nesta terça-feira (6). No primeiro dia da greve, dia 24 de setembro, foram 2.881 agências fechadas.
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Veja como fazer transações em caso de agência bancária fechada por greve Greve dos bancários fecha 7.063 agências, diz confederação
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No país, são cerca de 19 mil postos de atendimento, que incluem outros tipos de estabelecimentos além de agências.
Na capital paulista, segundo o sindicato da cidade, 27 mil bancários ficaram parados nesta quarta, em 724 locais de trabalho, incluindo agências e centros administrativos.
As áreas das agências bancárias que concentram os caixas eletrônicos e outros terminais de autoatendimento estão sendo mantidas abertas, para que os clientes possam usá-las, segundo o sindicato dos bancários em São Paulo.
do G1