Construtora pretende terminar grupo de obras no leito do rio até o fim de setembro
Assim como ocorre na obra da ponte do Juruá, na ponte sobre o rio Tarauacá o trabalho está centrado nas fundações que vão sendo erguidas no leito do rio. A ponte - importante elo da BR-364 - ligando os vales do Envira a Tarauacá terá 300 metros de extensão e, junto com a ponte do Envira vai aproximar ainda mais as cidades de Feijó e Tarauacá.
Distantes apenas 45 quilômetros entre si, os dois municípios passaram décadas de sua história isoladas uma da outra. Hoje estão ligadas por rodovia asfaltada, mas a falta das duas pontes ainda obriga ao uso de balsas para a travessia de veículos e pedestres. Daí a importância como a ponte é vista pelo povo da região e a motivação que teve o governador Binho Marques em insistir pessoalmente junto ao presidente Lula que as pontes da BR-364 fossem incluídas nas obras do Programa de Aceleração da Economia (PAC), no que foi atendido.
Segundo o mestre de obras da ponte sobre o rio Tarauacá, Arão Pinto Cardoso, do total de 33 furos para colocação das pilastras já foram feitos 25. A ponte terá quatro blocos de pilares além de dois encontros (início e fim da ponte). A concretagem dos blocos já começou e o objetivo da empresa construtora é - segundo Arão - sair do leito do rio até o início das chuvas para que o trabalho prossiga no período chuvoso. Arão conta que o prazo para entrega da ponte é até o fim do ano que vem, mas a empresa pretende entregá-la antes, talvez em novembro de 2010. Ele disse que trabalhou pela mesma empresa nas pontes do rio Tauari e do rio Gregório; que a empresa já conhece o regime de chuva e seca da terra acriana, por isso a pressa em aprontar as fundações logo.
A técnica em segurança do trabalho, Albaniza Correia, veio do Pará para trabalhar na obra da ponte do rio Tarauacá. Para ela, o povo acriano é heróico em sua luta contra o isolamento. Com 95 funcionários trabalhando, a questão da segurança é fundamental. Albaniza conta que por parte dos funcionários não vem encontrando resistência em cumprir as normas de segurança. "O acreano é bem receptivo e obediente às normas" - disse.
Agência d Notícias do Acre