Por MARIAMA MORENA | ||
29 de setembro de 2009 | ||
No Acre, banco em Tarauacá para e de Cruzeiro do Sul há indicativo para paralisação nesta terça A greve geral dos bancários completa três dias úteis nesta segunda-feira. No Acre, a categoria seguiu a mobilização nacional e ao todo 23 agências já estão fechadas no Estado. Nesta segunda, os funcionários do Banco do Brasil de Tarauacá aderiram à greve e também cruzaram os braços. Em Cruzeiro do Sul, segundo a presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Elmira Farias, também há um indicativo de paralisação a partir desta terça, 29. Na capital, apenas a agência do Bradesco Centro não está fechada devido à greve. Entre as reivindicações dos bancários, estão um reajuste salarial de 10%, participação nos lucros de três salários fixos mais R$ 3.850 e piso salarial entre R$ 1.432 e R$ 4.605,73. A Febraban ofereceu ainda PLR (Participação nos Lucros e Resultados) menor que a aprovada em 2008. Eles querem PLR no valor de três salários. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Elmira Farias, a proposta da Febraban foi "uma provocação". Os trabalhadores querem também a contratação de novos profissionais. "O setor bancário é o mais rentável de todo o país, com rendimento acima do verificado no setor petrolífero, por isso exigimos a contratação de mais empregados. Trabalhamos no limite, estressando o corpo funcional", afirma. Segundo Elmira Farias, o comando nacional da greve tentou agendar uma reunião com a Federação Nacional dos Bancos para esta terça, mas não houve acordo para o encontro. "Por enquanto não há previsão para o fim da greve", afirma. Elmira diz que a população não deverá ser prejudicada com a greve. Segundo ela, há canais alternativos para pagamento de contas e saques, como os terminais de autoatendimento e as casas lotéricas. O movimento cumpre o que determina a lei, de manter contingenciamento de 30% de servidores, que na maioria das agências se limita apenas aos cargos de gerência. |