Das dez propostas de negociação salarial entre governo do Estado e trabalhadores da educação, apenas quatro foram aceitas na assembleia da categoria, na manhã de ontem, no teatro Plácido de Castro, o Teatrão.
A reivindicação de 10% de reajuste salarial foi negada pela equipe técnica da Secretaria Estadual de Educação (SEE). Na estratégia de reivindicar o aumento, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), Manoel Lima, deverá retomar o debate com o apoio dos sindicatos da Polícia Civil e da Saúde, que estão exigindo a mesma alíquota.
“A equipe de governo afirmou que não poderá conceder o aumento, então vamos unir nossas forças com outras categorias que estão exigindo a mesma elevação”, detalhou Manoel Lima.
Na assembleia, os trabalhadores também decidiram reivindicar a melhoria das propostas relacionadas ao reenquadramento, a gratificação por insalubridade, a gestão democrática, o 14º salário e a revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR).
Acordo
Entre os itens que tiveram pontos comuns entre a categoria e o governo, foi o piso nacional de R$ 1.132, a disponibilidade de curso superior, o retorno da gratificação de regência para os professores e a modificação do piso salarial de R$ 420 para R$ 525 aos servidores administrativos.
Na oferta de uma faculdade específica aos trabalhadores, a SEE deverá garantir as primeiras 120 vagas a partir de setembro, sendo que 80 serão para os profissionais de Rio Branco e as outras para o interior. (Freud Antunes)
Jornal A Tribuna