AC 24 HORAS
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Edvaldo Magalhães, discursou na sessão desta terça, 7, para enaltecer a conquista eleitoral da Frente Popular, união de partidos que apóia o governo, especialmente na capital com a vitória de Angelim por 50,8% sobre os concorrentes Petecão, Bocalon e Rocha. Deixando a direção dos trabalhos e falando em nome do seu partido, o PCdoB, Edvaldo afirmou que depois de uma eleição, ainda no calor dos resultados, não se pode cometer dois erros crassos na hora de avaliar:
- São dois erros que se cometem: superfaturar a vitória e diminuir a vitória dos outros. Eu, depois de ter os resultados em mãos, me abracei com os números, os analisei e tirei deles as lições que são possíveis - disse, para em seguida acrescentar:
- A Frente Popular obteve uma grande vitória na capital. Angelim teve uma votação extraordinária. Alguns ‘analistas' fazem avaliações não da forma como mostram os números, mas como eles gostariam que fossem. O Angelim teve 40 mil votos a mais que Petecão e 45 mil a mais que Bocalon. Se alguém acha que isso é pouco, que chame essas pessoas para um almoço na sua casa - declarou.
Não obstante, Edvaldo afirmou que também não se pode menosprezar os votos da oposição, que para ele ‘foi bem votada'.
- A oposição foi bem votada. Isso precisa ser registrado. Tivemos uma eleição bem disputada. O momento é de curar as feridas e não de lambê-las. O momento é de um remedinho para curá-las - diagnosticou.
PCdoB
Sobre o seu partido, o parlamentar comentou os resultados, ressaltando que o Partido Comunista no Acre elegeu 10 vices [só tinha dois], 21 vereadores, inclusive mantendo a cadeira em Cruzeiro do Sul. Mas lembrou que ‘a cereja do bolo', a eleição de Chagas Batista, em Tarauacá, e do vereador Márcio Batista, na capital, foram os reveses dos vermelhos. E citou quem foi o culpado.
- A culpa é da ausência de votos. Faltou voto. Em Tarauacá faltaram 300 votos.
Edvaldo ateve-se com mais ênfase no insucesso do líder do prefeito Angelim que disputava a reeleição para a câmara de vereadores. E citou três motivos para a não eleição de Márcio Batista:
- Primeiro, subestimamos a batalha interna [da FP]. Segundo, os aliados do Partido dos Trabalhadores, como medo dos resultados da eleição passada, optaram por concentrar nas suas candidaturas, e isso despotencializou a chapa. Se tivesse optado pelo conjunto teria elegido 4 ou 5. A concentração foi um equívoco do aliado [PT], e o terceiro motivo foi que na reta final o Márcio não figurou na lista prioritária da máquina administrativa municipal que deveria descarregar os votos. Mas não vamos matar ninguém por isso. - afirmou Edvaldo.
Revisitar princípios - O parlamentar prosseguiu o discurso sugerindo uma redefinição de rumos da Frente Popular aproveitou para dizer que os resultados da eleição têm que ser respeitado.
- A Frente Popular precisa repactuar internamente. Às vezes você não volta de uma batalha somente com glória, não. Você volta com um braço quebrado, com feridas. Por isso o governo deve repactuar com sua base. A direção da FP deve debater sobre as disputas entre nós. E disputas entre aliados, onde do pescoço para baixo tudo é canela, sempre levam a grandes derrotas. Mas a FP pode consertar esse avião em pleno vôo - declarou, para finalizar em seguida:
- Quero parabenizar a todos e dizer que os resultados das eleições no Acre foram limpos.
João Roberto Braña Bezerra
Agência Aleac
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Edvaldo Magalhães, discursou na sessão desta terça, 7, para enaltecer a conquista eleitoral da Frente Popular, união de partidos que apóia o governo, especialmente na capital com a vitória de Angelim por 50,8% sobre os concorrentes Petecão, Bocalon e Rocha. Deixando a direção dos trabalhos e falando em nome do seu partido, o PCdoB, Edvaldo afirmou que depois de uma eleição, ainda no calor dos resultados, não se pode cometer dois erros crassos na hora de avaliar:
- São dois erros que se cometem: superfaturar a vitória e diminuir a vitória dos outros. Eu, depois de ter os resultados em mãos, me abracei com os números, os analisei e tirei deles as lições que são possíveis - disse, para em seguida acrescentar:
- A Frente Popular obteve uma grande vitória na capital. Angelim teve uma votação extraordinária. Alguns ‘analistas' fazem avaliações não da forma como mostram os números, mas como eles gostariam que fossem. O Angelim teve 40 mil votos a mais que Petecão e 45 mil a mais que Bocalon. Se alguém acha que isso é pouco, que chame essas pessoas para um almoço na sua casa - declarou.
Não obstante, Edvaldo afirmou que também não se pode menosprezar os votos da oposição, que para ele ‘foi bem votada'.
- A oposição foi bem votada. Isso precisa ser registrado. Tivemos uma eleição bem disputada. O momento é de curar as feridas e não de lambê-las. O momento é de um remedinho para curá-las - diagnosticou.
PCdoB
Sobre o seu partido, o parlamentar comentou os resultados, ressaltando que o Partido Comunista no Acre elegeu 10 vices [só tinha dois], 21 vereadores, inclusive mantendo a cadeira em Cruzeiro do Sul. Mas lembrou que ‘a cereja do bolo', a eleição de Chagas Batista, em Tarauacá, e do vereador Márcio Batista, na capital, foram os reveses dos vermelhos. E citou quem foi o culpado.
- A culpa é da ausência de votos. Faltou voto. Em Tarauacá faltaram 300 votos.
Edvaldo ateve-se com mais ênfase no insucesso do líder do prefeito Angelim que disputava a reeleição para a câmara de vereadores. E citou três motivos para a não eleição de Márcio Batista:
- Primeiro, subestimamos a batalha interna [da FP]. Segundo, os aliados do Partido dos Trabalhadores, como medo dos resultados da eleição passada, optaram por concentrar nas suas candidaturas, e isso despotencializou a chapa. Se tivesse optado pelo conjunto teria elegido 4 ou 5. A concentração foi um equívoco do aliado [PT], e o terceiro motivo foi que na reta final o Márcio não figurou na lista prioritária da máquina administrativa municipal que deveria descarregar os votos. Mas não vamos matar ninguém por isso. - afirmou Edvaldo.
Revisitar princípios - O parlamentar prosseguiu o discurso sugerindo uma redefinição de rumos da Frente Popular aproveitou para dizer que os resultados da eleição têm que ser respeitado.
- A Frente Popular precisa repactuar internamente. Às vezes você não volta de uma batalha somente com glória, não. Você volta com um braço quebrado, com feridas. Por isso o governo deve repactuar com sua base. A direção da FP deve debater sobre as disputas entre nós. E disputas entre aliados, onde do pescoço para baixo tudo é canela, sempre levam a grandes derrotas. Mas a FP pode consertar esse avião em pleno vôo - declarou, para finalizar em seguida:
- Quero parabenizar a todos e dizer que os resultados das eleições no Acre foram limpos.
João Roberto Braña Bezerra
Agência Aleac