(Blog do Edvaldo)
Os primeiros dias pós-batalha eleitoral servem para reflexão. O mergulho precisa ser profundo. Afinal de contas o povo inteiro se envolveu no debate acerca dos rumos da sua cidade, do lugar onde mora e onde busca construir felicidade.
Não será com uma ou duas frases de efeito que se conseguirá espelhar a complexidade que é a disputa local. Até porque ela tem regras próprias, um jeito local de se manifestar e manda sempre recados que precisam ser compreendidos em toda sua profundidade, pois, afinal de contas, nas batalhas municipais a expressão é de raiz.
A melhor forma de se avançar num projeto político que se quer de longo alcance, é ter a capacidade de tirar todas as lições principalmente quando se é vitorioso. Quem não é capaz de aprender surfando nas ondas das vitórias, será convidado a tirar lições no submergir das derrotas, do jeito mais difícil e amargo.
O PC do B saiu-se vitorioso das eleições municipais. Integrará, compondo a chapa majoritária em 10 dos 22 municípios do Acre porque elegeu 10 vice-prefeitos. Participará do debate político nas tribunas de 16 câmaras de vereadores com 21 camaradas eleitos.
Este é um bom resultado para um partido do tipo do PC do B. Estes números nos colocam entre os grandes partidos do Acre. Muitos destes vereadores, vereadoras e vice- prefeitos são quadros experimentados e construtores dos movimentos sociais. Seremos presença constante no debate político dos principais colégios eleitorais do estado. Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá e Brasiléia (dentre outros) contarão com a presença dos comunistas.
Esta vitória se deu no leito de uma vitória mais alargada, a da Frente Popular do Acre.
Faltou para o PC do B a cereja do bolo: ganhar a prefeitura de Tarauacá.
Não foi fácil encarar a derrota por apenas 313 votos no quarto colégio eleitoral do estado do Acre. Batista e Jasone foram disciplinados e aguerridos na campanha. Fizeram uma bela campanha. Reconstruíram a unidade da esquerda em Tarauacá que, para muitos, não havia mais jeito. Saem da eleição com este patrimônio que precisa ser cuidado e embalado para disputas vindouras.
Levamos uma bola nas costas com a não eleição do camarada Marcio Batista em Rio Branco. Isso não diminui a vitória da companheira Ariane Cadaxo que fez uma bela campanha, alegre e presente. Ninguém, em nenhum momento e em nenhuma avaliação mais pessimista, foi capaz de identificar esta possibilidade. Foi com este excesso de otimismo somado com um desempenho frágil da coligação (elegeu apenas 03) que fomos todos surpreendidos.
O revés em Rio Branco somado com a não conquista de Tarauacá acabou por tirar o brilho do bom desempenho do PC do B nas eleições de 2008. Por isso, é sempre bom aguardar um pouco a poeira baixar para que o olhar seja pleno e possa enxergar os resultados por inteiro e não apenas por metades.
Na próxima semana estaremos nos reunindo, os dirigentes do PC do B, para dar um mergulho nos resultados, distanciados da emoção do primeiro momento e focados nas possibilidades todas que vão se abrindo com as conquistas obtidas.
Também miraremos nos reveses para daí tirar todas as lições necessárias. Assim teremos os elementos para ajustar rumos, adotar medidas e apontar caminhos para as futuras batalhas. Afinal de contas somos uma organização viva, que a todo tempo está a se renovar, a se reinventar para continuar sendo fonte para dezenas de militantes e celeiro de novas lideranças.
Neste período a Frente Popular certamente debaterá internamente. A travessia de uma disputa municipal é sempre delicada. Dedicaremos tempo para curar as feridas abertas no calor da batalha. Repactuaremos internamente a fim de reconstruir espaços de conversação bem como cimentaremos as novas bases que sustentarão o projeto nos próximos dois anos.
Uma revisita aos princípios estará na agenda. Afinal de contas é sempre bom beber na fonte de águas sadias.
Os primeiros dias pós-batalha eleitoral servem para reflexão. O mergulho precisa ser profundo. Afinal de contas o povo inteiro se envolveu no debate acerca dos rumos da sua cidade, do lugar onde mora e onde busca construir felicidade.
Não será com uma ou duas frases de efeito que se conseguirá espelhar a complexidade que é a disputa local. Até porque ela tem regras próprias, um jeito local de se manifestar e manda sempre recados que precisam ser compreendidos em toda sua profundidade, pois, afinal de contas, nas batalhas municipais a expressão é de raiz.
A melhor forma de se avançar num projeto político que se quer de longo alcance, é ter a capacidade de tirar todas as lições principalmente quando se é vitorioso. Quem não é capaz de aprender surfando nas ondas das vitórias, será convidado a tirar lições no submergir das derrotas, do jeito mais difícil e amargo.
O PC do B saiu-se vitorioso das eleições municipais. Integrará, compondo a chapa majoritária em 10 dos 22 municípios do Acre porque elegeu 10 vice-prefeitos. Participará do debate político nas tribunas de 16 câmaras de vereadores com 21 camaradas eleitos.
Este é um bom resultado para um partido do tipo do PC do B. Estes números nos colocam entre os grandes partidos do Acre. Muitos destes vereadores, vereadoras e vice- prefeitos são quadros experimentados e construtores dos movimentos sociais. Seremos presença constante no debate político dos principais colégios eleitorais do estado. Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá e Brasiléia (dentre outros) contarão com a presença dos comunistas.
Esta vitória se deu no leito de uma vitória mais alargada, a da Frente Popular do Acre.
Faltou para o PC do B a cereja do bolo: ganhar a prefeitura de Tarauacá.
Não foi fácil encarar a derrota por apenas 313 votos no quarto colégio eleitoral do estado do Acre. Batista e Jasone foram disciplinados e aguerridos na campanha. Fizeram uma bela campanha. Reconstruíram a unidade da esquerda em Tarauacá que, para muitos, não havia mais jeito. Saem da eleição com este patrimônio que precisa ser cuidado e embalado para disputas vindouras.
Levamos uma bola nas costas com a não eleição do camarada Marcio Batista em Rio Branco. Isso não diminui a vitória da companheira Ariane Cadaxo que fez uma bela campanha, alegre e presente. Ninguém, em nenhum momento e em nenhuma avaliação mais pessimista, foi capaz de identificar esta possibilidade. Foi com este excesso de otimismo somado com um desempenho frágil da coligação (elegeu apenas 03) que fomos todos surpreendidos.
O revés em Rio Branco somado com a não conquista de Tarauacá acabou por tirar o brilho do bom desempenho do PC do B nas eleições de 2008. Por isso, é sempre bom aguardar um pouco a poeira baixar para que o olhar seja pleno e possa enxergar os resultados por inteiro e não apenas por metades.
Na próxima semana estaremos nos reunindo, os dirigentes do PC do B, para dar um mergulho nos resultados, distanciados da emoção do primeiro momento e focados nas possibilidades todas que vão se abrindo com as conquistas obtidas.
Também miraremos nos reveses para daí tirar todas as lições necessárias. Assim teremos os elementos para ajustar rumos, adotar medidas e apontar caminhos para as futuras batalhas. Afinal de contas somos uma organização viva, que a todo tempo está a se renovar, a se reinventar para continuar sendo fonte para dezenas de militantes e celeiro de novas lideranças.
Neste período a Frente Popular certamente debaterá internamente. A travessia de uma disputa municipal é sempre delicada. Dedicaremos tempo para curar as feridas abertas no calor da batalha. Repactuaremos internamente a fim de reconstruir espaços de conversação bem como cimentaremos as novas bases que sustentarão o projeto nos próximos dois anos.
Uma revisita aos princípios estará na agenda. Afinal de contas é sempre bom beber na fonte de águas sadias.