TARAUACÁ: IMAC E PELOTÃO AMBIENTAIL ESTARÃO HOJE NO MUNICÍPIO PARA COMBATER QUEIMADAS E DESMATAMENTO ILEGAIS.

Nesta sexta-feira (4), o INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC e o BATALHÃO AMBIENTAL, iniciam na região de Tarauacá e Feijó uma grande ação que contará com apoio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOOPAER). 

De Acordo com o Capitão Samir, comandante do Pelotão Ambiental, em entrevista ao Jornal Difusora (Rádio difusora Acreana) na manhã desta sexta feira, a ideia é combater o as queimadas e o desmatamento ilegais nas região. "A fase da orientação já acabou. Agora vamos iniciar o processo de repressão aos crimes ambientais. 99% das queimadas são decorrentes de ação humana e isso será combatido com os rigores da lei", disse Samir.

Queimadas  - Com o agravamento do período de estiagem, o índice de focos de calor em todo o estado também aumenta. De julho até agosto, o Acre já registrou 533 queimadas, entre urbanas e rurais, de acordo com os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Feijó, seguido de Rio Branco, Tarauacá, Manoel Urbano, Sena Madeira e Cruzeiro do Sul, lidera o ranking de focos de calor em todo o estado.

As queimadas urbanas e os incêndios florestais estão sendo monitorados pela Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos ambientais.

A prevenção, o combate e o controle têm sido priorizados pelo governo do Estado, que vem intensificando o combate ao desmatamento no Acre, principalmente no período de estiagem.

Os crimes ambientais estão sendo fiscalizados, e os responsáveis, autuados, como previsto em lei. Operações de fiscalização e repressão são realizadas em todo o estado diariamente pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Nesta quinta-feira, 4, os representantes dos órgãos ambientais e de fiscalização que compõem a Sala de Situação se reuniram na sede do Corpo de Bombeiros, em Rio Branco, para apresentar os dados relacionados às queimadas urbanas e incêndios florestais na capital, entre julho e os primeiros dias deste mês.

Comparado ao mesmo período do ano passado, o número de chamadas recebidas pelos bombeiros para combate a focos de incêndios aumentou de 500 para mais de 1.200 solicitações, fato que sobrecarrega a capacidade de resposta. Nos sábados e domingos, são registradas em média 60 denúncias diárias.

“A ação humana de atear fogo é a grande responsável pelo agravamento da situação. Temos verificações e relatos de que grandes áreas estão sendo atingidas pelo fogo, entre elas produções rurais”, relata o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista.

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e demais órgãos ambientais promovem ações educativas sobre os perigos das queimadas. Com o aumento dos focos de calor, medidas mais severas serão adotadas.

“Qualquer pessoa que for identificada efetuando alguma espécie de queimada será conduzida à delegacia, e a denúncia, encaminhada ao Ministério Público para responsabilização criminal, fora a possibilidade de ter sua propriedade embargada”, informa o diretor-presidente do Imac, Paulo Viana.

Novas estratégias encaminhadas

Nesta sexta-feira, 5, haverá nova reunião da Sala de Situação, dessa vez envolvendo as equipes da saúde do Estado e município para discutir as questões das doenças respiratórias relacionadas ao período de estiagem severa.

Além disso, será assinado um termo de cooperação técnica entre a Polícia Militar do Acre (PMAC), o Corpo de Bombeiros e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para desenvolver ações conjuntas de fiscalização e educação ambiental nos projetos de assentamento em Rio Branco.
Blog do accioly
Com informações da Agência Acre

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