Silas Malafaia criou um dilema para o STF e quem pode pagar o preço é você.


O pastor evangélico está há semanas subindo o tom das provocações contra Alexandre de Moraes "como um jogador cavando uma falta", de acordo com pastores evangélicos ouvidos com exclusividade pelo Intercept.

Ele quer ser preso não só para ganhar Ibope, mas para tentar provocar uma “perseguição religiosa” que, ao olhar dos seus fiéis, está prevista na profecia do fim dos tempos.

Malafaia está jogando gasolina no fogo em um clima político em que paranóias e teorias da conspiração estão à solta e devotos como o “Coringa de Brasília”, que se explodiu em frente ao STF em novembro de 2024, estão recorrendo à violência.

Com as eleições de 2026 chegando rápido, vários pastores que conhecem Malafaia há décadas alertam: eles estão preocupados com o caos que ele pode desencadear no país.

O Intercept tem o repórter mais importante do país especializado em política evangélica: Gilberto Nascimento. Com ele, temos o potencial de mudar o jogo antes do que seja tarde demais.

Mas esse trabalho não é fácil, nem barato, e Giba precisa do seu apoio. Envolve passagens, videógrafos, custos de cartório, e, com certeza, processos jurídicos demoradíssimos, lançados com a intenção de nos silenciar.


A jogada de Malafaia pode parecer loucura, mas é uma tática com histórico de sucesso comprovado.

Em 1992, Edir Macedo transformou 11 dias de prisão na maior operação de marketing da história evangélica brasileira. Sua igreja, a Universal cresceu exponencialmente depois que ele virou "mártir".

Agora, parece que Malafaia quer copiar a receita, e as consequências que se danem.

O objetivo é claro: criar um pânico generalizado e herdar o espólio político de Bolsonaro.

Com Bolsonaro condenado e inelegível até 2030 (talvez até 2060!), alguém precisa liderar a extrema direita evangélica em 2026. Malafaia se posiciona para ser esse alguém, independente do próximo candidato – usando uma possível prisão como trampolim político.

A gente quer ver eleições sendo disputadas com propostas legislativas e debates feitos com boa fé. Mas não é assim que os Malafaias e Bolsonaros do mundo jogam. E o resultado disso é um país cada vez mais dividido e paranóico. Basta!

Por isso investimos tantos recursos em expor os bastidores de quem tenta enganar o eleitorado brasileiro. E os resultados falam por si.

Reportagens do Intercept têm revelado com exclusividade:

Anúncios ilegais do Pablo Marçal, que acabaram derrubando suas contas digitais na campanha para prefeito;

Documentos e o testemunho de um homem que afirma ter operado um esquema bilionário de lavagem de dinheiro para a Igreja Universal de Edir Macedo – que, por isso, pediu uma investigação policial contra nós;

O encobrimento de homicídio de um homem desarmado pelos seguranças de Tarcísio de Freitas durante sua última campanha – o que virou uma das principais pautas dos debates.

O Intercept nunca foge do fogo. É por isso que tantas pessoas como você decidiram fazer parte dessa missão.

Giba e seus colegas estão por dentro dos bastidores e revelam regularmente o que pastores como Malafaia e Macedo não querem que você saiba. São eles que têm o poder de eleger o próximo presidente. Que leis e favores nada republicanos você acha que eles vão exigir em troca?

Simplesmente não podemos nos dar ao luxo de perder um segundo ou deixar de fazer qualquer reportagem por causa de alguns reais. É aí que nossa comunidade – pessoas como você – entra em cena.

Somos financiados quase inteiramente por nossos leitores – pessoas que acreditam na missão do Intercept, e na ideia de que um futuro melhor ainda é possível se lutarmos por ele.

(The Intercept)


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