Detentos recebem oportunidade de trabalho em Tarauacá

Com foco na ressocialização, nessa quarta-feira, 20, foram liberadas para trabalho externo seis pessoas que cumprem pena na Unidade Penitenciária Moacir Prado, em Tarauacá, sendo quatro homens e duas mulheres. Os beneficiados saíram para o trabalho externo em serviços gerais na Secretaria de Obras, através do termo de cooperação técnica celebrado entre o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) e a prefeitura municipal.

Vale ressaltar que, dos termos aderidos, este foi o primeiro a liberar mulheres por meio de monitoração eletrônica para trabalho externo remunerado, além de ser a primeira prefeitura do estado a aderir ao projeto autorizado pelo Judiciário.

Ao todo, o projeto contemplará 30 pessoas privadas de liberdade, sendo 10 mulheres e 20 homens que, ao passarem por avaliações, tanto do Iapen quanto pelo Poder Judiciário serão liberadas conforme o solicitado.

Detentos foram orientados quanto ao termo. Foto: Iapen

Para André Vinício de Assis, diretor de Reintegração Social, o Iapen tem um papel fundamental voltado para a ressocialização, com objetivo de reintegrar o privado de liberdade à sociedade com um emprego garantido.

“O Iapen tem feito um trabalho totalmente votado para a ressocialização e um dos mecanismos adotados é esse termo de cooperação com empresas privadas, com prefeituras, com entidades, nesse formato de trabalho externo remunerado por meio de monitoração eletrônica, e hoje a primeira prefeitura que fez adesão a esse termo foi a de Tarauacá que entendeu o propósito, que entendeu o papel social da prefeitura em empregar um privado e liberdade.”

O diretor destaca ainda que o termo tem impacto em âmbito nacional, porque o Acre é o primeiro estado a desenvolver o projeto. “É um projeto piloto, inovador, o qual o Judiciário também entendeu a importância e está nos dando total apoio, tirando esse preso dali já empregado, voltando à sociedade, voltando para sua residência com alguma qualificação. Então, para a gente, hoje, significa muito”, finalizou André Vinício.

(Agência/Acre)

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