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Eduarda Kaxinawá representa os povos originários e traz abacaxi como referência da terra natal da junina. Foto: Ingrid Kelly/Secom |
A terceira noite do Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas do Acre, realizada na quinta-feira, 26, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco, foi marcada por apresentações que exaltaram o regionalismo, a astronomia, a musicalidade, a preservação do meio ambiente e os cuidados com o Rio Acre. A festa, que integra o Arraial Cultural, é uma realização do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).
Subiram ao tablado as quadrilhas Matutos pelo Avesso, de Tarauacá; e Assanhados na Roça, Explode Coração e Malucos na Roça, de Rio Branco, encantando o público com criatividade, coreografias bem ensaiadas e temáticas que misturam tradição e atualidade.
Abrindo as apresentações, a Matutos pelo Avesso trouxe alegria, ritmo e abacaxis diretamente de Tarauacá, após 12 horas de viagem até a capital. A apresentação começou com o tradicional casamento tropical, envolvendo um divertido imbróglio entre os personagens Abacaxizito, Dona Abacaxizita, Dona Abacaxuda e a polícia, que quase impediram a união do casal.
Durante o espetáculo, os dançarinos representaram o solo fértil com figurinos marrons e utilizaram enxadas como símbolo do trabalho no campo utilizado para arar as terras, em referência ao cultivo do abacaxi. Destaque também para a participação da indígena Eduarda Kaxinawá, Rainha do Abacaxi e representante dos povos originários. A quadrilha encerrou a apresentação com uma representação da aurora boreal, simbolizando a luz, o vigor, a força da natureza e a iluminação utilizada na apresentação.
Com Agência/Acre
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MATUTOS PELO AVESSO