O concurso público realizado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) enfrenta críticas devido à má condução por parte da banca organizadora. Desde a falta de planejamento logístico até problemas durante a aplicação das provas. Os erros apontados evidenciam a necessidade de medidas urgentes para garantir a lisura do processo.
Entre as principais falhas destacadas estão:Logística inadequada: A banca não realizou um levantamento adequado da quantidade de salas e cadeiras para acomodar os 46 mil inscritos. Em diversas escolas, candidatos relataram a ausência de assentos suficientes e outros problemas estruturais.
Desorganização nos horários: Houve descumprimento dos horários estabelecidos, com candidatos entrando nas salas após o início da prova, gerando desconforto e insegurança entre os concorrentes.
Impacto emocional nos candidatos: Os participantes, que dedicaram meses de estudo e enfrentaram a pressão emocional típica de um concurso, sentiram-se
prejudicados pela falta de compromisso e responsabilidade da banca.
Problemas adicionais: Além das falhas logísticas e organizacionais, o formato das
provas e a inclusão das videoaulas têm sido amplamente criticados. Muitos profissionais consideram essa etapa desnecessária e inadequada, especialmente em um cenário onde a banca já demonstrou ineficiência na aplicação de provas tradicionais.
Diante dessas irregularidades, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (SINTEAC) sugere que as provas sejam canceladas e remarcadas para uma nova data, ainda em dezembro, com o objetivo de garantir condições justas para todos os candidatos. O sindicato também reforça a necessidade de retirada das videoaulas do processo seletivo, argumentando que essa exigência não contribui para a avaliação das competências dos profissionais.
Além disso, o SINTEAC destaca a importância de uma intervenção do Ministério Público para acompanhar e avaliar a conduta da banca organizadora, garantindo que os direitos dos candidatos sejam preservados e que a SEE tome medidas cabíveis para evitar que situações semelhantes ocorram novamente.
É essencial que a SEE ouça as demandas dos concursandos, do sindicato e da sociedade em geral, reavaliando todo o processo com responsabilidade e transparência. Somente assim será possível garantir que o concurso público seja conduzido de maneira ética e eficiente, assegurando oportunidades justas para todos os participantes.
(DIRETORIA/SINTEAC)