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Entre os temas discutidos, destacou-se a continuidade das festividades tradicionais, como o festival de praia, festival de verão, festival de música,carnval de Rua e o réveillon popular, além de esclarecer sua posição sobre o tradicional Festival do Abacaxi.
Questionado sobre a ausência de menção ao Festival do Abacaxi em seu plano de governo, Damasceno foi direto: “É uma boa pergunta. A gente tem um grande desafio que é entender que eu tenho meus pensamentos, eu tenho minha crença, eu sou um homem temente a Deus e eu tomei decisão na minha vida, por exemplo, de não mais beber. Mas eu tenho que entender que a população de Tarauacá é plural. A população tem vários segmentos que a gente representa quando está na prefeitura. Eu não posso representar somente o que eu penso. Eu tenho que representar a pluralidade de pensamentos da nossa população.”, relatou
Damasceno reconheceu a importância das festas tradicionais para a cultura local e para a economia de Tarauacá. “Tarauacá é conhecida regionalmente, no Acre inteiro, como uma cidade animada, uma cidade pulsante, uma cidade festiva. E simplesmente alijar a nossa população de ter o direito de comemorar as festas importantes, eu acho que não é a solução”, afirmou.
Ele mencionou também o impacto econômico positivo que eventos como o festival de praia têm para o município. Segundo Damasceno, “Nós temos as mais belas praias do Acre em Tarauacá e não podemos simplesmente negligenciar isso. Durante nossa gestão, organizávamos a praia para receber as famílias de Tarauacá, com segurança, salva-vidas, banheiros químicos e apresentações culturais. Essas iniciativas valorizavam os nossos artistas locais e ofereciam um ambiente seguro e agradável para todos, incluindo aqueles que não consomem bebidas alcoólicas, mas querem curtir a praia e se refrescar no calor.”
Além das festividades, o candidato destacou a importância de criar um Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos no município, uma proposta presente em seu plano de governo. “Hoje, Tarauacá tem que se deparar com a seguinte situação: ou manda a pessoa para Mâncio Lima, ou manda para Rio Branco. A pessoa, quando fica sem o apoio familiar na sua recuperação, fica mais sujeita a abandonar o tratamento. Se conseguirmos trazer esse Centro para a nossa cidade, a adesão ao tratamento será mais fácil, com a família próxima, dando suporte”, explicou.
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