“Escravas sexuais”: acreanas que eram obrigadas a fazer sexo com clientes de boate são resgatadas na Bolívia

Duas mulheres foram resgatadas/Foto: Ilustrativa

Os policiais resgataram ainda duas mulheres de 21 e 31 anos, após a intervenção na residência do acusado, na cidade de Rurrenabaque

A Força Especial de Combate ao Crime (FELCC), da polícia boliviana, prendeu na manhã de quarta-feira (8), um homem identificado como Favio J. R., de 44 anos, acusado do crime de tráfico de duas acreanas.

Os policiais resgataram ainda duas mulheres de 21 e 31 anos, após a intervenção na residência do acusado, na cidade de Rurrenabaque, do departamento de Beni. Segundo as investigações preliminares, as brasileiras são da fronteira da regional do Alto Acre, onde fizeram contato com bolivianos devido a uma oferta de emprego naquela cidade.

Rurrenabaque, cidade no norte da Bolívia, onde acreanas eram escravizadas/Foto: Reprodução

Quando chegaram no Aeroporto Internacional de Cobija, as mulheres foram levadas para o interior de Beni. Segundo o ac24horas, no primeiro dia foram levados para uma boate em Rurrenabaque, onde foram obrigadas a ter relações sexuais com os clientes do estabelecimento.

“Entre as primeiras ações investigativas do Ministério Público, está um relatório psicológico das vítimas, que descreveu que foram recrutadas para fins de trabalho por uma mulher conhecida como Carolina”, informou o promotor departamental de Pando, Marcos Arce.

O Ministério Público de Pando e Rurrenabaque, dispõe ainda do atestado médico legal das vítimas, depoimentos de testemunhas, registro de coleta e apreensão de provas materiais, mostras fotográficas, apreensão de celulares, entre outros que serão essenciais para o caso.

O homem foi preso por meio da colaboração entre as procuradorias de Pando e Beni. Além das mulheres, substâncias controladas também foram encontradas no local e um adolescente foi resgatado.

Da Redação do ContilNet

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