O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Tarauacá – Sinteac na tarde desta quarta-feira (03) comunicou e solicitou através de ofício enviado a SEME da intenção de abrir um dialogo com a gestão da educação municipal sobre a implantação do novo sistema de monitoramento, gestão e avaliação educacional.
“o I-EDUCAR é um software integrado de monitoramento, gestão e avaliação educacional”. É um software livre e público, hospedado no portal do software público brasileiro.
O software deve atender as escolas da rede municipal de ensino, tem por objetivo instrumentalizar as escolas e todos os órgãos da educação municipal com informações atualizadas de todos os alunos da rede.
Embora tenha criticas, mas do ponto de vista dinâmico e prático dentre as vantagens do i-educar inclui a facilidade na realização de processos administrativos das unidades escolares (matrículas, acesso a resultados de avaliações, entre outros), acesso público à informação do funcionamento e dos resultados das escolas, e maior agilidade no preenchimento do educacenso, ferramenta detalhada do sistema educacional brasileiro e ainda contribui com a diminuição do uso de papel para fins de registro com a interface, é possível propiciar um melhor gerenciamento e a rapidez na confecção e no envio de documentos”.
O presidente do Sinteac, professor João Maciel, disse que não foi realizado um debate amplo com a categoria, muito menos com a comunidade escolar. "Precisamos conhecer melhor o sistema e que melhoria irá trazer de fato. Temos, ainda, a questão financeira. O governo do estado ao implantar um sistema parecido o “SIMAED”, abriu uma discussão com os trabalhadores, percebeu da necessidade de ajudar os professores e gestores disponibilizando formação adequada aos operadores do sistema. Disponibilizou notebook e, inicialmente, um auxilio internet. Os professores vão ter um custo na aquisição de equipamentos de melhor qualidade e na conta de internet mais rápida e potente. Precisamos saber se a gestão vai ajudar arcar com mais essa conta, que deve cair nas costas dos trabalhadores em educação”.
O vice presidente da entidade, Professor Nonato, afirmou que a categoria já tem um salário apertado e que 'mata um leão por dia' para levar o alimento para as famílias. "Já são tantas as despesas nas escolas e as preocupações, e ainda teremos que pagar algo a mais. Não é justo. Não somos contra a implantação do novo sistema, mas precisamos conhecer melhor e se tiver algum custo que a SEME venha a dividir conosco”.
(assessoria)
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