Em entrevista nesta quinta-feira, 06, à rádio difusora acreana, o Secretário Municipal de Saúde Mackenz Oliveira, falou sobre as ações que a pasta vem desenvolvendo neste 2º semestre de 2022 e abordou também outros assuntos como a implantação do CAPS, o que a Prefeitura vem realizando acerca dos dependentes químicos, o papel do Centro de Zoonoses e o papel da sociedade civil em relação aos animais.
Na entrevista, o secretário destacou o que a gestão vem realizando no âmbito do município e esclareceu pontos sobre o papel da Prefeitura na implantação de políticas públicas e o papel da sociedade tarauacaense na criação dos animais.
“Foi construído valores em Tarauacá na qual cães e gatos poderiam ser criados a solta e não foi tomado precauções por gestões anteriores. Hoje nos deparamos com essas situações (cães e gatos nas ruas em diversos pontos da cidade)”, salientou.
O gestor destacou que a implantação de um Centro de Zoonose vem sendo estudado pela Prefeitura, no entanto, salientou que para isso é necessário dotação orçamentária corrente, ou seja, uma fonte de recursos que garantam independente da gestão A ou B, o funcionamento do Centro. Além disso, o secretário destacou que a implantação futura do Centro de Zoonose não exime a responsabilidade da população com os animais.
“O Centro de Zoonose não exime a responsabilidade da população, o Centro de Zoonose vai trabalhar as doenças que são passadas pelos animais aos seres humanos. O Centro de Zoonose não tira a responsabilidade de uma comunidade que muita das vezes deixou de cuidar e a prefeitura tem que cuidar, a responsabilidade é do dono. Todos aqui têm responsabilidades com os seus animais e existe um entendimento adverso em relação a isso. Tudo tem que ter planejamento e dotação orçamentária e peço desculpas à população pelos gestores que passaram anteriormente e não viram isso, mas a nossa prefeita tem se empenhado para resolver essa situação”, afirmou.
Em outro trecho, o secretário destacou a ajuda que a Prefeitura realiza a Associação Cão Amigo, que até antes da atual gestão, tinha todos os seus colaboradores trabalhando de graça.
“A Associação Cão amigo tem recebido um valor, ela tem pago os funcionários, sabemos que não é suficiente, mas vamos aqui pegar um lapso temporal. Nos outros governos, eles ajudavam a ONG financeiramente? Não, com funcionários? Não, com aluguel? Não, ajudavam com ração? Não. Então, essas questões têm que ser pontuadas para que no ponto final a gente não coloque a culpa na prefeitura, numa prefeita ou num secretário. A gestão está de portas abertas”, afirmou.
(assessoria)