Pessoas estão ouvindo mais músicas antigas do que novas, diz estudo

Estudo analisou o consumo de lançamentos dos últimos 18 meses

(Foto: Pexels)

As pessoas estão consumindo mais músicas antigas do que novas, é o que diz um estudo realizado pela Luminate, monitor de mercado antes conhecido como MRC Data/Nielsen Music, e divulgado pela Music Business Worldwide (via Stereogum).

O relatório analisou uma métrica chamada consumo total de álbuns, que leva em consideração streams, downloads e vendas de música digital e física.

Segundo o novo relatório semestral, o consumo de músicas novas dos últimos 18 meses caiu em 1,4%, o que equivale cerca de dois milhões, parece pouco, mas quando comparamos com o consumo total sem considerar lançamentos, subiu 9,3 %.

Em 2022, lançamentos representam 27,6% do total de consumo, enquanto as canções antigas meses representam 72,4%. Mesmo com novos lançamentos de grandes estrelas como Drake,The Weeknd e Kendrick Lamar, os novos discos simplesmente não estão causando o mesmo tipo de impacto cultural.

Por um lado, o estudo frisa que muitas das músicas antigas que estão indo bem não são tão antigas assim; mais de um terço desse consumo de catálogo é de música lançada entre 2017 e 2019.

As músicas dos anos 80 são hit

Guns N' Roses alcançou os 2° 3 ° lugares na parada Hot Hard Rock da Billboard com “Sweet Child O' Mine” e “Welcome to the Jungle” respectivamente, nesta quinta-feira 21. O fenômeno vem após as músicas serem utilizadas no filme Thor: Amor e Trovão(2022) que estrou nos cinemas dia 8 de julho. "Sweet Child of Mine" esteve na parada em setembro de 1988 por duas semanas seguidas.

O Guns N' Roses faz parte de um movimento de canções dos anos 80 chegando as paradas músicas em 2022, como “Master of Puppets” do Metallica, que reina pela segunda semana a lista de Hot Rock Songs, após ser usada em Stranger Things(2016) da Netflix e "Running Up That Hill" de Kate Bush que liderou por semanas a Billboard Hot 100.

FONTE: https://rollingstone.uol.com.b

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