Há décadas sem receberem melhorias em suas estruturas físicas, a maioria das escolas rurais da rede estadual em Tarauacá encontram-se em condições precárias e deverão passar por um processo de reconstrução, reforma ou manutenção, dependendo da condição de cada uma.
Na última quinta feira, 2 de junho, a Coordenadora do Núcleo da SEE em Tarauacá, Professora Janaina Furtado, reuniu uma equipe do núcleo e visitaram a Escola Estadual João Paulo II, que atende a comunidade localizada no entorno do Ramal do Pixinlinga, BR 364.
De acordo com a Coordenadora da Educação no Campo Professora Gleice Sabóia todas as escolas da zona rural serão visitadas. "Nós da Coordenação da Educação no Campo Juntamente com a Professora Janaina Furtado, Coordenadora Geral do Núcleo da SEE e uma equipe de assessores pedagógicos, estamos realizando visitas a todas as unidades escolares da educação do campo. Iniciamos com a Escola João Paulo II, uma escola central e de difícil acesso localizada no ramal do "Pixilinga". Nas visitas, identificamos as condições físicas e estruturais das nossas escolas, considerando aquelas que precisam passar por melhorias e daí podermos iniciar o ano letivo 2022 e tornar a escola um ambiente acolhedor para nossos alunos que estão desde o ano de 2019 sem aulas presenciais", disse Gleice.
Para a Coordenadora Janaina Furtado, após o retorno das aulas presenciais nas escolas urbanas as ações agora se voltam para a educação no campo e também a educação indígena. "Temos trabalhado diariamente para garantirmos as condições mínimas necessárias para o retorno do ano letivo presencial também nas escolas da educação no campo e nossas escolas da educação indígena. Desde 2019 tivemos somente aulas pelo rádio e semipresenciais com a ida dos professores até as comunidades, levando material de estudos para os alunos e depois recolhendo para avaliação. Foi uma verdadeira epopeia protagonizada por nossos professores que são verdadeiros heróis. Agora é a hora voltarmos as aulas presenciais. Para isso, estamos trabalhando diariamente. As visitas às escolas nos dão subsídios para ações imediatas e a longo prazo que melhorem as condições do ensino no campo", enfatizou Janaina.
Janaina disse ainda que maioria das escolas rurais há anos não recebem melhorias em suas estruturas físicas e que se depender dela e do governo, todas devem receber manutenção e reforma. "Tem localidade que a própria comunidade cuida pra que as escolas não se acabem. A maioria, há décadas não recebem obras de melhorias", finalizou.
(Por Assessoria/Núcleo/SEE/Tarauacá)